Anais - 17º CBCENF
Resumo
Título:
ASPECTOS ÉTICOS DA LEGISLAÇÃO QUE REGEM AS AÇÕES DE ENFERMAGEM NO TRANSPLANTE RENAL
Relatoria:
DAYANA SAMPAIO DE ALMEIDA
Autores:
- ANA CARLA DE FRANÇA SILVA
- LUCIANO PINHEIRO DA NÓBREGA JÚNIOR
- REBEKA INGRID DO NASCIMENTO ALVES
- ELAINE CRISTINA ARAÚJO MEDEIROS DE SOUZA
Modalidade:
Pôster
Área:
Ética e legislação em enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Os pacientes submetidos a um transplante (Tx) de rim são aqueles que resultaram em Insuficiência Renal Crônica (IRC). O Tx renal consiste em apenas um tratamento, e não a cura da doença, mas que proporciona uma melhor qualidade de vida aos pacientes que dependem da diálise. Para o sucesso do Tx, os receptores são acompanhados no ambulatório por uma equipe multidisciplinar durante todos os períodos: pré, trans e pós-operatórios. Neste cenário, destaca-se a atuação da equipe de enfermagem, e em especial do enfermeiro, que pautado na ética e na legislação regulamentadora, preserva a autonomia, dignidade e os direitos de todos os atores envolvidos neste processo. Objetivo: Relatar sobre os aspectos éticos da legislação que regem as ações de enfermagem no Tx renal. Metodologia: Revisão integrativa, desenvolvida em Abril-Maio de 2014. Baseada na legislação do COFEN 292/2004, compilados nas bases de dados Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e da Biblioteca Virtual em Saúde( BVS), como também em dois livros, achados cinco artigos relacionados com os termos eleitos pelos DeCs “Ética”, “Legislação de enfermagem” e “Transplante de rim” publicados entre os anos de 2010 a 2014 em língua portuguesa, sendo avaliados três desses para a pesquisa. Resultados: De acordo com a literatura e a resolução do COFEN 292/2004 CAP. I no seu Art. 3º, as ações do enfermeiro devem visar o planejamento e a implementação de intervenções que possam otimizar a doação e captação de órgãos/tecidos. As atribuições da equipe de enfermagem tendem a promover a assistência ao doador, receptor e seus familiares, em todos os períodos do Tx renal. Dentre elas, pode-se salientar a: realização da consulta de enfermagem; coleta/realização e análise de exames laboratoriais e de imagem; orientações quanto aos preparativos no pré e pós-operatório; sondagem vesical; perfusão do enxerto; instrumentação da cirurgia; e acompanhamento no pós-operatório, para implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). Conclusão: A enfermagem é a peça chave no tratamento de Tx renal, pela sua atuação desde a anamnese até as administrações de medicamentos, utilizando a ética da privacidade do paciente, a autonomia dele em relação à avaliação e cuidados, inclusive nas situações de morte e pós-morte em caso da preparação de um doador cadáver. Portanto, é de fundamental importância que a sociedade de enfermagem tenha o respaldo da legalidade para atuar no transplante.