INTRODUÇÃO: O Burnout é uma síndrome identificada como um conjunto de manifestações físicas e emocionais, também conhecida como síndrome do esgotamento profissional, que é característica do portador que se sente incapaz de atender às demandas daqueles que necessitam de seu trabalho, sendo constituído pelas seguintes dimensões: Exaustão emocional, despersonalização e baixa realização no trabalho. Os profissionais de saúde apresentam alto risco de desenvolver o Burnout devido ao trabalho exercido diariamente e as condições de trabalho da equipe de saúde, que têm sido consideradas impróprias no que concerne às especificidades do ambiente gerador de riscos à saúde. OBJETIVO: Os fatores de risco que influenciam no desenvolvimento da Síndrome de Burnout . METODOLOGIA: Trata se de um estudo de revisão bibliográfica no qual foi realizada a pesquisa na Biblioteca Virtual de Saúde, (BVS) ocorreu no mês de novembro de 2013. Utilizou os seguintes descritores: Burnout, profissional e saúde. Foram identificadas 4.059 publicações. Utilizando a filtragem por, idioma foram encontrados 327 artigos, texto completo 228, ano de publicação dos últimos cinco anos de 2008 a 2012 encontrados 183 e país com 37. Apenas 16 se enquadraram no critério de seleção. RESULTADOS: A partir dos 16 artigos, o ano que mais prevaleceu foi o ano de 2008, a metodologia mais aplicada foi o estudo qualitativo, o cenário que favoreceu foi o hospitalar, sendo as temáticas agrupadas em duas categorias: A primeira categoria, Principais motivos que influenciam no desenvolvimento da síndrome de Burnout: que são a carga horária relativamente extensa, remuneração baixa, condições de trabalhos inadequadas e a acumulação de escalas de serviço. A segunda categoria, As consequências da Síndrome de Burnout para o profissional de saúde: sendo o desenvolvimento de estresse, afastamento do trabalho, indiferença ou irritabilidade relacionado ao trabalho, além de sentimentos de ineficiência, baixa realização pessoal e desgastes tanto físicos como emocionais. CONCLUSÃO: Conclui-se que os profissionais da saúde encontram-se vulneráveis ao desenvolvimento da síndrome pelo fato da sobrecarga de trabalho, sendo que, são os mais exigidos justamente por estar lhe dando com a vida do próximo, que qualquer erro pode gerar consequências incalculáveis.