Trata-se de um relato de experiência vivenciado nas atividades do Grupo Técnico (GT) Saúde da Mulher do Conselho Regional de Enfermagem do Piauí. A criação deste Grupo foi uma iniciativa do Conselho Federal de Enfermagem, através da Câmara Técnica Saúde da Mulher, para melhor apoiar as atividades desenvolvidas em prol da Saúde da Mulher, favorecendo assim uma melhor assistência. Participando de debates, fóruns, seminários, reuniões, videoconferências, divulgando os direitos da mulher durante a assistência, como o direito ao acompanhante durante todo o período gravídico puerperal tem sido ações desenvolvidas pelo Grupo Técnico Saúde da Mulher do Coren-PI. Também o Grupo tem procurado apoiar as instituições que trabalham temas focados na saúde da mulher, com palestras sobre segurança do paciente com enfoque materno infantil; o aspecto ético e legal do enfermeiro na assistência obstétrica e neonatal e o fortalecimento profissional. Outra atividade desenvolvida fora a emissão de pareceres técnicos quanto à transferência e transporte de gestantes, toque vaginal por enfermeiro, dentre outros. O GT Saúde da Mulher é composto por seis membros, sendo quatro Conselheiros Efetivos do Coren-PI e dois membros da Abenfo-PI. Estes tem participação efetiva no Fórum Rede Cegonha, Comitê de Mortalidade Materna e Infantil, Conselho Estadual e Conselho Municipal de Saúde, com reuniões periódicas, mensais ou bimestrais, em busca de melhores cuidados a Mulher e fazendo com que seus direitos sejam respeitados. Essa tem sido uma experiência bastante rica que tem oportunizado aos membros do GT se apoderarem de conhecimentos na área, ao tempo que contribuem nas decisões em relação às soluções de problemas que se apresentam e são discutidos nas reuniões. O GT se reúne bimestralmente na sede do Conselho para discussão e programação das atividades planejadas. Isso tem nos levado a refletir que há ainda uma necessidade de mudança no atendimento à mulher, infraestrutura adequada, dimensionamento do pessoal conforme a Resolução Cofen 293/2004 e necessidade de maior envolvimento dos profissionais na assistência.