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Anais - 17º CBCENF

Resumo

Título:
A PERCEPÇÃO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE SOBRE O CONTROLE SOCIAL NO MUNICÍPIO DE TERESINA/PI
Relatoria:
TÁSSIO BRENO DE SOUSA LOPES LAVÔR
Autores:
  • FABRÍCIA ARAÚJO PRUDÊNCIO
  • JACIANE SANTOS MARQUES
  • LEONARDO SALES LIMA
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Na luta pela democratização do País, o Movimento Sanitário Brasileiro, teve papel fundamental na construção do projeto de saúde pública que resultou na implantação do Sistema Único de Saúde (SUS). O movimento garantiu a criação dos Conselhos de Saúde, através do Controle Social no SUS. Esse processo é decorrente de fortes lutas sociais e reflete a necessidade de participação da sociedade na gestão das políticas implementadas pelo Estado, na busca da identificação de necessidades dos trabalhadores de saúde e grupos da comunidade. OBJETIVO: Perceber a visão dos profissionais de saúde da Estratégia Saúde da Família (ESF) sobre o controle social. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de campo do tipo exploratório-descritivo de abordagem qualitativa, com profissionais de saúde atuantes em equipes da ESF da Fundação Municipal de Saúde de Teresina/PI, no período de Agosto de 2013 à Abril de 2014. A pesquisa faz parte do grupo de pesquisa institucional: Saúde coletiva, educação em saúde e controle social. RESULTADOS: Através da discussão dos resultados, perceberam-se várias problemáticas que ainda interferem no bom e pleno desenvolvimento do Controle Social no SUS e principalmente na comunidade. Tais como, a deficiência de informação que oriente a população, que garanta seu envolvimento e o uso adequado dessa importante ferramenta social, bem como a dificuldade de envolver todos os membros da saúde na formação e posterior funcionamento de um Conselho Local de Saúde (CLS). Conflitos entre os profissionais de saúde e conselheiros com relação a pensamento e decisões distintas, também interferem no funcionamento, além da falta de engajamento profissional no acompanhamento do CLS, relatada por questões de falta de experiência e habilidade com o assunto, e deficiência em sua formação acadêmica. Observaram-se também experiências de um bom funcionamento de conselhos, que trazem uma visibilidade positiva para comunidade e serviço de saúde, por outras comunidades e pela gestão municipal. CONCLUSÃO: Portanto, com este estudo foi possível observar que a grande maioria dos profissionais de saúde participantes da pesquisa, apesar de ter um conhecimento acerca da definição do Controle Social, não participa de forma efetiva no seu funcionamento, podendo ser uma oportunidade de estar interferindo e contribuindo para que os mesmos efetivem seus conhecimentos e se comprometam em trabalhar conjuntamente com a população, atuando como articuladores desse sistema.