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Anais - 17º CBCENF

Resumo

Título:
FATORES DE RISCO PARA O PARTO PREMATURO EM UMA MATERNIDADE ESTADUAL DE REFERÊNCIA
Relatoria:
BRUNA FERNANDES ALMEIDA
Autores:
  • ANANDA MADEIRA MOURA FÉ AGUIA
  • TÁSSIO BRENO DE SOUSA LOPES LAVÔR
  • MARIA ELIANE MARTINS OLIVEIRA DA ROCHA
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A prematuridade é uma das maiores causas de mortalidade neonatal no Brasil estando relacionada às condições perinatais e/ou circunstâncias diversas e imprevisíveis, e acarreta às famílias e a sociedade em geral um custo social e financeiro de difícil mensuração. OBJETIVO: Identificar a presença de fatores de risco para o parto prematuro em puérperas, baseados nas características sociodemográficas, nos fatores determinados no Escore de Creasy et al., que identifica pacientes com risco aumentado para parto prematuro, e na verificação das intervenções realizadas para minimizar o risco de parto pré-termo. METODOLOGIA: A pesquisa foi submetida ao CEP-UESPI/Plataforma Brasil, é um estudo de campo de natureza exploratório descritivo, com abordagem quantitativa, desenvolvido em uma Maternidade Estadual de Referência situada no município de Teresina-PI, tendo como sujeitos da pesquisa puérperas que tiveram parto prematuro no período de março e abril de 2014. RESULTADOS: Quanto ao perfil das puérperas: 35,9% tinham idade entre 19 a 25 anos; 61,40% eram primíparas; 63,20% procedentes de municípios do interior do Piauí; 47,40% com ensino médio completo; 50,90% trabalhadoras no lar; 59,60% com renda de 1 a 3 salários mínimos; 22,80% realizaram uma média 5 consultas de Pré- natal e 12,30% dessas mulheres não realizaram nenhuma consulta. De acordo com o Escore de Creasy et al. observou-se a presença de fatores preditivos para o parto prematuro tais como: 22,79% com idade menor de 20 anos e maior de 40 anos; 12,28% tiveram parto prematuro prévio; 24,56% trabalham fora do lar; 19,29% tinham trabalho extenuante; 36,84% apresentaram hipertensão arterial sistêmica (HAS) durante a gestação; 31,57% bacteriúria, e 19,29% metrorragia após 12 semanas de gestação. Verificou-se também que as patologias associadas e mais incidentes eram: Pré-eclâmpsia, Eclâmpsia, Aminiorrexe Prematura, Oligodramnia e Descolamento Prematuro de Placenta. Somente; 15,79% tiveram alguma intervenção, sendo encaminhadas para a maternidade de referência por risco de ter um recém-nascido prematuro. CONCLUSÃO: Este estudo revelou as características sociodemográficas predominantes nas puérperas entrevistadas e características encontradas no Escore de Creasy et al.. Constatou-se também que foram mínimas as intervenções realizadas para diminuir a chance de parto prematuro diante de fatores de risco eminentes apresentadas pelas mulheres estudadas.