Introdução: O conceito de qualidade de vida está relacionado à autoestima e ao bem-estar pessoal e abrange uma série de aspectos como a capacidade funcional, o nível socioeconômico, o estado emocional, a interação social, a atividade intelectual, o auto-cuidado, o suporte familiar, o próprio estado de saúde, os valores culturais, éticos e a religiosidade. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade de vida de idosos que realizam atividades no Centro de Convivência Palacete Bolonha. Método: Trata-se de um estudo transversal e descritivo. Para a coleta de dados foi utilizado um instrumento de avaliação multidimensional, Questionário de Qualidade de Vida SF-36 (Short Form-36) validado no Brasil. A análise descritiva dos dados foi através do programa estatístico eletrônico SPSS (versão 18.0). Para este estudo, adotamos o erro amostral de 5% e p valor≤0,05 para valores estatisticamente significativos. Resultados: 84,9% dos idosos eram do sexo feminino; a média de idade dos idosos foi de 73,8 anos; 44,9 % das mulheres e 66,7% dos homens eram casados; as mulheres tinham escolaridade inferior aos homens; 65,7% das mulheres eram donas de casa em contraponto com 80% dos homens que tinham uma profissão; a maioria das mulheres e homens declarou-se não fumantes; entre as doenças crônicas que acometiam os idosos houve destaque para a hipertensão e diabetes. No domínio da capacidade funcional, em 94% dos idosos, esta estava preservada; 77,6% dos idosos possuíam um bom estado geral de saúde; 79,6% possuíam uma boa saúde física; 78,6% dos idosos referiram boa vitalidade; 83,6% possuíam uma boa saúde mental; 46,2% não relataram alguma dor no corpo e dos que tiveram alguma dor, esta era leve e moderada, porém essa condição não interferia nas suas atividades cotidianas. Conclusões: A maioria dos idosos do estudo procurava cada vez mais melhorias e a manutenção em sua qualidade de vida, e isso se refletiu através da prática de atividades físicas, da socialização com outras pessoas da mesma idade proporcionando talvez a esse grupo melhore da saúde física e mental, a autoestima e consequentemente melhora a capacidade desses idosos para o auto-cuidado e postergação da incapacidade.