Anais - 17º CBCENF
Resumo
Título:
A AUTOESTIMA DA GESTANTE COM DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ (DHEG): RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
JULIANA DA SILVA MIRANDA
Autores:
- Carmem Larissa Soares Araújo
- Rosábia de Kássia Teixeira de Melo
Modalidade:
Pôster
Área:
Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
A hipertensão é responsável pela morbimortalidade tanto fetal quanto materna. A Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG) acomete em torno de 10 a 15% das pacientes em processo gestacional. Trata-se de uma patologia caracterizada pela proteinúria, com presença de edema ou não, e hipertensão após a 20º semana, sinais estes que desaparecem em até 12 semanas após o parto. Devido a graves consequências da referida patologia à gestante, a enfermagem é entendida como de fundamental importância no cuidado ao longo do processo gestacional. O tema escolhido justifica-se pelo fato de que os profissionais de enfermagem ainda apresentam dificuldades para aplicar a sistematização de enfermagem, com enfoque holístico, à paciente. O trabalho objetiva atualizar os profissionais de enfermagem com relação à sistematização da enfermagem em pacientes com DHEG e avaliar a importância dos cuidados de enfermagem a esses pacientes. O estudo consiste em relato de experiência realizado por duas acadêmicas de enfermagem, durante seu período de estágio em uma maternidade privada de Belém. A primeira fase consistiu apenas de observação a pacientes gestantes submetidas a tratamento clínico na maternidade. Na segunda fase, foi realizado cuidadoso levantamento bibliográfico de artigos científicos na base de dados Scielo e Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) referente ao aludido assunto. A DHEG possui grande efeito na vida da mulher em estado de gravidez, uma vez que influencia a sua dinâmica familiar, o seu estado emocional e, em consequência, o do feto. Nesse caso, a enfermagem, se sistematizada, será de grande valia, pois favorecerá uma visão global da condição da mãe e do feto e, assim, proporcionará uma assistência continuada e eficaz a ambos. Como resultado, o estudo revelou que o diagnóstico risco para baixa autoestima foi desconsiderado na maioria dos casos, o que evidencia uma visão limitada da patologia. Assim, é possível inferir premência de estudos voltados a esse caso, na área de enfermagem, para que o profissional dessa área tenha a oportunidade de obter conhecimentos pertinentes sobre como cuidar de mulheres com a patologia em questão, bem como de promover ações para incentivar a autonomia dessas mulheres com relação a decisões acerca de sua gestação.