A úlcera por pressão é dada como uma lesão localizada da pele e/ou tecido subjacente, decorrente de pressão sobre uma proeminência óssea. A avaliação do risco para o desenvolvimento da úlcera por pressão e o uso de medidas preventivas adequadas podem levar à redução da incidência, à melhoria da qualidade da assistência de enfermagem e, portanto, maior segurança para os pacientes. Para auxilio dessas práticas é utilizada escalas com a finalidade de avaliar os fatores de risco de pacientes acamados. O presente estudo teve como objetivo comparar e analisar a produção científica sobre as escalas de avaliação de risco utilizando as escalas de Braden, Norton e Waterlow. A pesquisa tem caráter investigativo caracterizado como pesquisa bibliográfica. A coleta de dados foi realizada por meio da base de dados eletrônicos da Biblioteca Virtual em Saúde. Após os critérios de inclusão: Língua portuguesa e espanhola, artigos do período de 2008 a 2013, relacionados à temática e com texto completo, localizou-se dezoito artigos, que foram lidos na íntegra e analisados conforme: Ano de publicação, Abordagem metodológica, Unidade de federação, escalas citadas. Os artigos foram distribuídos em duas categorias: Comparação entre as escalas quanto a sua aplicabilidade e especificidade: Onde a escala de Braden mostrou-se como a mais utilizada, apresentando especificidade e baixa sensibilidade em relação às demais escalas. A escala de Waterlow apresenta-se com alta especificidade e sensibilidade. Quanto à escala de Norton, houve poucos estudos em relação a sua aplicabilidade na prática clínica; Conhecimento dos profissionais em relação à aplicação das escalas de avaliação de risco para úlcera por pressão: Verificou-se que os enfermeiros conhecem as escalas de avaliação de risco. A frequência de utilização dessas escalas e o conhecimento dos profissionais sobre uso adequado destes são fatores que influenciam a eficácia das medidas preventivas, no entanto, delegar a avaliação de risco a profissionais sem habilidade e competência, pode comprometer a assistência de qualidade ao paciente. Portanto, concluiu-se que a escala de Braden encontra-se como a mais aplicada na prática clínica, devido a sua facilidade de interpretação e aplicação. Percebeu-se que há um conhecimento amplo dos profissionais quanto às escalas de avaliação de risco, porém observou-se a necessidade de informações sobre o uso frequente dessas escalas, para obter uma maior qualidade na assistência de enfermagem.