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Anais - 17º CBCENF

Resumo

Título:
PROMOVENDO SAÚDE PARA PREVENÇÃO E CONTROLE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Relatoria:
ALINE DE SOUSA FALCÃO
Autores:
  • Phellype kayyaã da Luz
  • Felipe Moreira Nunes
  • Mauro Sérgio Cruz Souza Lima
  • Izabel Cristina Falcão Juvenal Barbosa
Modalidade:
Pôster
Área:
Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e uma condição clinica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de Pressão Arterial (PA). Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais. Objetivou-se relatar a experiência da realização de uma oficina de promoção da saúde para prevenção e controle da HAS, na comunidade de pescadores Manga, interior do Maranhão. O percurso metodológico iniciou-se através da realização de um diagnóstico situacional da comunidade. Em seguida, as ações foram elaboradas com pretensão de problematizar o conhecimento das pessoas envolvidas sobre sua realidade, através de dinâmicas que instigassem os moradores a pronunciar palavras geradoras e norteadoras das ações de saúde, com o intuito de demonstrar como se dá o processo saúde/doença dos problemas diagnosticados além de detectar problemas de enfermagem. A oficina capacitou os moradores sobre conhecimentos teóricos como: definição de hipertensão arterial, fatores etiológicos, fatores de risco, epidemiologia, classificação da HAS, sinais e sintomas da doença, hábitos de saúde e estilo de vida saudável, prevenção primária e secundária. A oficina esclareceu duvidas, instigou comportamentos e hábitos de vida adequados, orientou a busca da atenção ao serviço preventivo, realizou ações que não se limitavam a orientações teóricas como a aferição da PAS. Constatou-se que as ações de promoção da saúde contribuíram para a mudança de percepções sobre o processo saúde e doença. Desenvolveu conhecimentos, instigou-se a mudança de comportamentos e hábitos de vida. Apesar de não suprimir a totalidade dos problemas da comunidade, pode-se afirmar que a oficina contribuiu com a inserção de ações da saúde na comunidade.