A entrada na universidade, muitas vezes, impõe exigências aos jovens que potenciam mudanças em seus comportamentos, hábitos, relações pessoais e familiares, tempo para lazer, entre outras, como o convívio de fatores favoráveis e desfavoráveis, o que irá influenciar diretamente sobre a sua qualidade de vida que pode impactar na sua capacidade de humanização e banalização do sofrimento alheio gerando conflitos e dificuldades em sua vida profissional. A dificuldade em se atingir um nível considerado satisfatório de Qualidade de Vida pode exercer influências negativas na sua saúde mental, podendo levar a transtornos como a depressão e gerar dificuldades no processo ensino/aprendizagem ou ainda a evasão acadêmica. OBJETIVO: identificar quais os sinais e fatores associados a qualidade de vida, autoestima e autoimagem de acadêmicos de enfermagem, que sugerem depressão e o quanto isso pode afetar o aprendizado. Este trabalho foi embasado numa pesquisa bibliográfica do tipo revisão de literatura, encontrada na base de dados das bibliotecas virtuais como SciELO, LILACS, BIREME e MEDLINE. Teve uma abordagem qualitativa e foram utilizadas publicações de 2004 a 2013, em português. Encontrados 20 artigos com o texto completo, e que após a leitura foram descartados 4 por serem temas repetidos e/ou fora do contexto necessário, resando 16 artigos. Ficou evidente que há associação da depressão com a qualidade de vida no domínio social. Os níveis de autoestima influenciam a valorização e a confiança pessoal, mas também são responsáveis por êxitos e fracassos na instituição de ensino, no trabalho e na relação das pessoas com os demais. Ficou uma lacuna pela pouca pesquisa na área. Nota-se a importância de implantação de ações efetivas que visem à melhoria na saúde, bem-estar e qualidade de vida dos acadêmicos, visto que a má condição relacionada a esses aspectos reflete negativamente em seu processo de ensino/aprendizagem e em sua formação profissional e pessoal. Importante compreender que o graduando de Enfermagem é um ser que escolheu cuidar e ajudar outros seres humanos a nascerem e viverem de forma saudável, bem como a prevenção de agravos e que para tanto se faz necessário o direcionamento da atenção ao próprio cuidado como forma de qualificar a assistência promovida. Pesquisa feita com APOIO FINANCEIRO pelo Programa de Auxílio Eventos (Pró-Evento) da Universidade Estadual de Goiás.