A Enfermagem é focada na prevenção da vida, alivio do sofrimento e restauração da saúde, mas se depara com muitas mortes nesse processo, sendo motivo para que se preservem os princípios da assistência adequada e da ética. Estudos abrem questionamentos éticos e legais vividos pelo profissional, de modo a propor condições aceitáveis de vida com subsídios de bem-estar a pacientes, alcançando os fatores prejudiciais à saúde fisico-psiquica dos mesmos, e meios de se intervir positivamente na atuação do profissional frente ao paciente terminal. OBJETIVO: Analisar a percepção do profissional de enfermagem durante sua jornada de trabalho, frente aos dilemas éticos existentes na assistência de enfermagem com relação a pacientes em fase terminal. Pesquisa bibliográfica do tipo revisão de literatura, na base de dados das bibliotecas virtuais como SciELO, LILACS, BIREME e MEDLINE. Abordagem qualitativa com publicações de 2004 a 2012, em português. Encontrados 17 artigos com o texto completo, que após a leitura foram descartados 5 por serem temas repetidos e/ou fora do contexto necessário. Utilizou-se 12 artigos, ao final. Evidenciaram que a abordagem da ética no contexto do paciente terminal é de extrema relevância para o planejamento das ações de enfermagem direcionadas ao cuidado humanizado visando alcançar resultados efetivos. Nota-se que 16,6% dos artigos revisados remetem a: qualidade de vida e humanização da assistência ao paciente terminal; Ocorrências éticas e erros de enfermagem; e a postura diante da ordem de não reanimar. 25% fala de: Sentimentos relacionados ao paciente terminal; enfermagem sobre o processo de terminilidade; e o despreparo do profissional para lidar com a transição vida/morte. 33,3% condiz com: as questões bioéticas; os desafio de conviver com a família do paciente terminal. 41,6% influencia a passagem do cuidado curativo para o paliativo. Ficou claro que os profissionais de enfermagem tem um desafio de prestar cuidados sem limites ao paciente terminal de forma a minimizar sua dor através da assistência humanizada. Porém existe uma barreira nesse processo: o preparo inadequado do profissional. Necessário a implantação de ações efetivas e a delimitação dos conceitos éticos visando qualidade de vida dos profissionais para que se tenha modificações frente ao paciente terminal, com capacitação permanente. Pesquisa feita com APOIO FINANCEIRO pelo Programa de Auxílio Eventos (Pró-Evento) da Universidade Estadual de Goiás.