Introdução: De acordo com o Ministério da Saúde, a Educação Permanente em Saúde configura-se como uma conexão entre educação e trabalho, articulando a formação para o conhecimento do exercício profissional organizado com saberes técnico e científico, para produzir uma aprendizagem significativa, pautada na relevância social do ensino e em uma ética da vida e das relações. O Enfermeiro tem sido o gestor da assistência de Enfermagem, e muitas vezes, gestor ou gerente dos serviços de saúde, tendo sido qualificado permanentemente no seu cotidiano de trabalho. Por isso a Educação Permanente em saúde é uma ferramenta indispensável para o desenvolvimento dos profissionais de Enfermagem na organização dos processos de trabalho. Metodologia Científica: O trabalho foi idealizado a partir da vivência do serviço realizado em uma unidade de saúde hospitalar, Santa Casa de Misericórdia de Cataguases, no Município de Cataguases, Minas Gerais. O relato de experiência compreendeu o período de Abril de 2013 a Fevereiro 2014 e foi utilizada a ferramenta de análise descritiva a partir da vivência direta da Educação Permanente realizada mensalmente com as equipes de técnicos e auxiliares de Enfermagem do setor de Clínica Médica de Convênios e Particulares, abordando o plantão noturno e diurno. Resultado: A Enfermeira realizava as reuniões de Educação Permanente abordando temas pertinentes ao setor: Ressuscitação Cardiopulmonar; Os cinco certos no preparo e administração de medicamentos; Cuidados de Enfermagem na Prevenção das Úlceras por Pressão; Cuidados de Enfermagem na Prevenção de Flebites; Como utilizar os materiais do Carrinho de Emergência? ; Humanização e Trabalho em Equipe; Aspiração de Vias Aéreas; Cuidados de Enfermagem com feridas crônicas e operatórias. Como benefícios advindos com os encontros de Educação Permanente, ressaltam-se a obtenção do aperfeiçoamento e bom desenvolvimento no trabalho em equipe, além do aumento do vínculo e confiança da equipe em relação aos posicionamentos e compromissos assumidos nas reuniões. Como entrave evidenciou-se que, com o passar do tempo os estímulos para participação de alguns profissionais foi decaindo, à medida que eles associavam os encontros como mais uma tarefa, no sentido normativo do setor. Conclusão: A Educação Permanente mostrou-se como um objeto fortalecedor das ações da equipe de enfermagem, promovendo a troca de saberes entre os profissionais, apesar de algumas dificuldades apresentadas neste relato.