As reações transfusionais são intercorrências ocorridas durante ou após a administração de algum hemocomponente. Essas reações se classificam em imediatas (até 24 horas da transfusão) ou tardia (após 24 horas da transfusão), de acordo com o tempo decorrido entre a transfusão e a ocorrência do incidente. Deve ser considerado que cada transfusão de hemocomponente reage de maneira diferente em cada receptor. Assim, o objetivou-se realizar um levantamento bibliográfico sobre a significância da identificação das complicações transfusionais pelo enfermeiro. Percebe-se que de acordo com a resolução do Conselho Federal de Enfermagem, n°306/2006, faz parte das atribuições do enfermeiro executar e/ou supervisionar a administração e a monitorização da infusão de hemocomponentes e hemoderivados, atuando nos casos de reações diversas. Foram investigadas as bases de dados Bireme, Scielo, Pubmed, Newslab. Foram consultados também as Revistas Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e Prática Hospitalar, a produção literária da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e fontes secundárias na forma de informes técnicos, livros, monografias, dissertações e teses. Evidenciou-se que o enfermeiro assume um papel importante na segurança transfusional, visto que além de conferir os dados de identificação do hemocomponente e do paciente, este profissional detecta, comunica e atua no atendimento as reações transfusionais e realiza a notificação para a ANVISA, visando encontrar as possíveis causas da reação a fim de instituir medidas preventivas em uma transfusão futura minimizando os riscos ao paciente transfundido. Este estudo possibilitou o conhecimento da atuação do enfermeiro na assistência e monitorizaçao das reações transfusionais.