Anais - 17º CBCENF
Resumo
Título:
CONTRIBUIÇÕES DO TRABALHO DE ENFERMAGEM PARA O DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: REVISÃO INTEGRATIVA
Relatoria:
Francilene de Sousa Vieira Brito
Autores:
- ANA CARLA MARQUES DA COSTA
- ANTONIA CAMILLA FRAZÃO ARAÚJO
- KÍVIA MARISSA CHAVES DE CARVALHO
- JEFFERSON AURÉLIO PAIVA DE JESUS
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Cultura, política e história da enfermagem no mundo
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A política que orientou a criação do Sistema Único de Saúde, foi respaldado no movimento da Reforma Sanitária, fundamenta-se em um conceito ampliado de saúde, que é entendido como resultante das condições concretas de vida dos indivíduos e coletividades. Baseia-se em princípios como universalidade de acesso, integralidade e equidade da atenção. A enfermagem desde o início esteve em parceria com o SUS, contribuindo para sua criação e consolidação. Objetivos: Analisar publicações no período de 2003 á 2013 que abordem temática pertinente ao assunto em estudo, de modo que seja possível analisar as contribuições da enfermagem para o Sistema Único de Saúde (SUS). Metodologia: Revisão integrativa da literatura realizada a partir da coleta de dados no portal da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) seguida pela análise das publicações que preenchiam aos seguintes critérios de inclusão: texto completo disponível, artigos em português, brasileiros, publicados no período de 2003 a 2013. Resultados: Ao final do processo de seleção resultaram 15 publicações, que foram utilizadas para construção desse artigo. A fim de melhor visualizar os resultados encontrados optou-se por distribuir os mesmos em categorias com a respectiva discussão que as fundamenta, sendo assim realizado: contribuições da enfermagem para o Sistema Único de Saúde; desafios, avanços e perspectivas do Sistema Único de Saúde; princípios éticos doutrinários como eixos norteadores dos serviços de saúde pública; representações dos profissionais sobre o SUS. Considerações finais: As principais contribuições da enfermagem para o SUS dá-se em âmbito assistencialista, haja vista que esta é quem desenvolve vínculo maior com o usuário, considera-se ainda que o processo de trabalho ainda é marcado por diversos interesses, conflitos e necessidades, por tensões e confrontos, nos quais, de um lado, se encontram os interesses políticos e, de outro lado, os interesses dos trabalhadores em geral, que nem sempre são equacionados de forma a atender aos anseios de ambas as partes envolvidas.