O transtorno de ansiedade social ou fobia social é caracterizado pelo medo acentuado durante situações sociais ou de avaliação de desempenho. Considerado um problema de saúde mental que afeta crianças e principalmente adolescentes, possui curso crônico por vezes incapacitante. O profissional de enfermagem tem papel decisivo na adesão ao tratamento e reabilitação do indivíduo com transtorno de ansiedade social, principalmente na população de crianças e adolescentes, tendo em vista as suas particularidades físicas e psicológicas em pleno processo de desenvolvimento. O presente estudo objetiva identificar ações terapêuticas de enfermagem frente à fobia social em crianças e adolescentes. A metodologia utilizada para o seu desenvolvimento foi a revisão integrativa da literatura, do tipo exploratório, com abordagem qualitativa, construído através do levantamento de dados encontrados na literatura já existente, fazendo uso dos descritores: transtornos de ansiedade, fobia social e enfermagem psiquiátrica, compreendendo o período de 2000 a 2012. Para a seleção dos artigos foram utilizados critérios de inclusão e exclusão, que após a submissão aos mesmos, ao final foram selecionados 10 artigos nos bancos de dados da Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Adolescent Health (ADOLEC). O presente estudo foi realizado entre os meses de Março a Maio de 2014. As ações de enfermagem às crianças e adolescentes com fobia social devem ser realizadas de forma humanizada, sistemática e baseada na teoria holística, visando à reabilitação psicossocial, reinserção do paciente na família e comunidade e o resgate de sua cidadania. A psicoterapia grupal ou individual e a terapia de exposição têm sido amplamente utilizadas no tratamento das pessoas com fobia social. O enfermeiro atua na adesão e na articulação dessas terapias como forma de promover a saúde mental. A implementação de ações de enfermagem no âmbito de saúde mental sejam elas independentes, dependentes ou interdependentes proporcionam aos pacientes acima de tudo a autonomia, autoestima e a retomada da cidadania no convívio social, procurando a enfermagem se inserir na satisfação dessas necessidades promovendo a qualidade de vida dos mesmos.