INTRODUÇÃO: A mola hidatiforme (MH) é uma complicação relativamente infrequente da gravidez, mas com potencial evolutivo para tipos que necessitam de tratamento sistêmico e podem ser ameaçadoras da vida. A MH no inicio da gravidez é assintomática, e, portanto, a realização da ultrassonografia é de suma importância para o diagnóstico precoce. OBJETIVOS: Identificar e analisar a produção cientifica sobre mola hidatiforme e suas complicações. METODOLOGIA: Foi conduzida uma revisão bibliográfica desenvolvida no Banco de dados do Scielo e BVS que teve como critérios de inclusão artigos publicado no período entre 2004 a 2014 e nos idiomas português, inglês e espanhol. RESULTADOS: Foram selecionados oito artigos, e a mola hidatiforme tem uma prevalência 0,5%, segundo as publicações. Após a leitura exploratória do material pode-se perceber que com a realização cada vez mais frequente do exame ultrassonográfico no primeiro trimestre, os casos clínicos exuberantes são cada vez mais raros. Porém antecedente ginecológico de mola hidatiforme aumenta dez vezes o risco de recorrência. Assim, o seguimento da mola hidatiforme após seu esvaziamento é indispensável, devido à possibilidade de malignização. CONCLUSÃO: A partir da análise dos dados comprovou-se a importância do seguimento de pacientes diagnosticadas com a patologia a fim de melhorar a confiabilidade das taxas de prevalência, a compreensão da epidemiologia da mola hidatiforme, além de viabilizar a implementação de medidas direcionadas ao controle e prevenção de recidivas.