O baixo peso (BP) ao nascer é definido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como todo recém-nascido (RN) de peso inferior a 2.500g, constituindo-se fator de risco para o desenvolvimento infantil. No Brasil associa-se a maior morbimortalidade até o primeiro ano de vida, sendo considerado indicador do estado de saúde das populações. O presente estudo tem como objetivo conhecer as variáveis que influenciam o nascimento de neonatos com baixo peso e como pode ser realizado o diagnóstico. O percurso metodológico para esse estudo foi realizado através de busca de publicações referentes ao tema nos bancos de dados eletrônicos da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), entre os anos de 2004 a 2013. Foi utilizada como base de dados a Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), LILACS, IBECS, MEDLINE e acervo bibliográfico . Quanto menor o peso maior a probabilidade de ocorrência de morbidade na infância. A mortalidade e a qualidade de vida dos sobreviventes que tiveram problemas perinatais apresentam relação direta com a organização da assistência perinatal oferecida. As causas para neonatos de BP envolvem: tabagismo, alcoolismo, uso de drogas, desnutrição materna, infecções congênitas, pré- eclampsia, insuficiência placentária. O diagnóstico do baixo peso do bebê na gestação pode ser feito no 2º ou no 3º trimestre de gestação, através da observação do peso do bebê. Há suspeita do bebê não estar crescendo o suficiente quando a altura uterina é menor do que a esperada para o tempo de gravidez e quando o bebê está com o peso abaixo do percentil 10 no 3º trimestre de gestação. No entanto deve-se levar em consideração o tamanho da placenta e o biotipo dos pais. Assim, nota-se que o prognóstico dos recém- natos depende do baixo peso e do manuseio das complicações que possam apresentar, necessitando então de uma equipe multiprofissional no seu cuidado, desde o pré-natal e após o nascimento.