INTRODUÇÃO:A malária é uma doença infecciosa parasitária,que acomete um quarto da população mundial.Mata cerca de um milhão e meio a três milhões de pessoas a cada ano, fato esse que faz com que a Organização Mundial da Saúde(OMS)considere a malária como o maior problema de saúde pública em muitos países, particularmente os do Terceiro Mundo, entre eles o Brasil (Organizacion Panamericana,2001).No Brasil,aproximadamente 99% dos casos de malária registrados se encontra na região amazônica.Desde o início da década de 1990,a Amazônia Legal registra elevada incidência de malária. Todos os Estados constituintes dessa divisão contribuíram para tal registro.Segundo o balanço apresentado pelo Ministério da Saúde (2011),apontou que o Estado do Pará vem apresentando aumento progressivo do número de casos notificados de malária, inclusive passando a ocupar o primeiro lugar em contribuição de notificações entre os Estados da Amazônia Legal durante os anos de 2010 e 2011. Entre os municípios do estado do Pará foram notificados 130.646 casos de malária em 2011. Dentre eles, 12 municípios, sequencialmente (Anajás,Oeiras do Pará,Jacareacanga,Bagre,Anapu, Curralinho, Goianésia do Pará, Cametá, Itaituba, Pacaja, Senador Jose Porfírio, Novo Progresso,Santa Cruz do Ararí,São Sebastião da Boa Vista,Porto de Moz)apresentaram IPA ≥50/mil habitantes, que caracteriza alto risco de contrair malária,correspondendo 77% dos casos notificados no estado.OBJETIVOS:Analisar os fatores determinantes para a redução do número de casos de malária no município,através de ações profiláticas da Vigilância Epidemiológica no município de São Sebastião da Boa Vista/Marajó-Pará.METODOLOGIA:O estudo foi realizado inicialmente com o acesso ao banco de dados do Ministério da Saúde (SIVEP–MALÁRIA) e, posteriormente, através da entrevista com a equipe de trabalho da vigilância epidemiológica do município.RESULTADOS:No período de 2010 a 2013 houve um decréscimo no número de casos de malária no município, graças às ações profiláticas de saúde dos agentes de endemias enviados para localidades onde havia maior incidência e prevalência da doença.CONCLUSÃO:Diante desta realidade, determinada por ações simples como a distribuição de mosquiteiros e borrifação nas localidades com focos do mosquito transmissor, concluiu-se que a profilaxia ainda é o passo mais importante para se alcançar metas no combate à doença.