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Anais - 17º CBCENF

Resumo

Título:
ANÁLISE DA SAÚDE CARDIOVASCULAR DE MULHERES TRABALHADORAS EM UMA INDÚSTRIA TÊXTIL DE FRANCISCO BELTRÃO
Relatoria:
LEDIANA DALLA COSTA
Autores:
  • CAMILA LETÍCIA DIAS
  • ALESSANDRO RODRIGUES PERONDI
  • FRANCIELE DO NASCIMENTO SANTOS
  • JACQUELINE VERGIITZ MENETRIER
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo:
Monografia
Resumo:
A maior participação da mulher no desenvolvimento da sociedade tem levado muitos pesquisadores a desenvolverem estudos sobre a adaptação específica do sexo feminino a diferentes situações fisiológicas e patológicas, dentre estas destaca-se as doenças cardiovasculares que são um grave problema de saúde pública. O presente trabalho tem como objetivo analisar a condição da saúde cardiovascular de mulheres trabalhadoras em uma indústria têxtil de Francisco Beltrão. Trata-se de um estudo transversal, quantitativo. A amostra foi composta por 70 mulheres, na faixa etária de 15 a 60 anos que exercem sua função laboral na indústria têxtil. Foram aplicadas questões fechadas a respeito de condições sócio econômicas e fatores de risco e de proteção ao desenvolvimento de doenças crônicas degenerativas (DCD). Foi realizado ainda aferição de pressão arterial (PA) e coleta de material para exames bioquímicos de glicemia e lipidograma. A gordura abdominal (GA) foi verificada por meio da circunferência do abdômen. Foi verificado o Índice de Massa Corporal (IMC) a partir de medidas antropométricas usuais. Para tratamento dos dados foi empregada a estatística descritiva para análise de frequências, o teste de qui-quadrado para verificar possíveis associações entre os diferentes fatores de risco. O nível de significância foi de p<0,05. Identificou-se nessa amostra que os principais fatores prejudiciais na saúde cardíaca e vascular estão relacionados à concentração da GA, alterada em 41,4% das participantes, e IMC, que se apresentou elevado em 49,6% da amostra. Quanto aos fatores de risco e de proteção para DCD, no questionamento sobre alimentação, observou-se que das entrevistadas grande parte mantém uma alimentação saudável, com consumo regular de hortaliças (81,4%), frutas (75,7%), feijão (88,6%) e prática de atividade física regular (71,4%), enquanto sobre hábitos alimentares como fatores de risco, predominou o consumo de leite integral (97,1%) e bebidas artificiais (24,3%). Foram identificadas associações significativas somente entre o IMC e GA (p<0,05). Na presente pesquisa, o principal fator agravante para o desenvolvimento de DCD foi o índice elevado de circunferência de abdômen (41,4%). Outro fator com alterações consideráveis, foi o IMC, alterado em 49,6% das participantes. Pode-se perceber que este grupo de mulheres apresenta um risco considerável de desenvolvimento de doenças crônicas degenerativas.