LogoCofen
Anais - 17º CBCENF

Resumo

Título:
QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES RENAIS CRÔNICOS SUBMETIDOS À HEMODIÁLISE
Relatoria:
CARLA RAFAELA DE LIMA BORGES
Autores:
  • Luciele Pereira da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo:
Monografia
Resumo:
INTRODUÇÃO: A insuficiência renal crônica (IRC) é o resultado final de diversas doenças renais de elevada morbidade e mortalidade. Devido ao tratamento os pacientes necessitam de adaptações em seu estilo de vida o que lhes ocasionam limitações que podem afetar a qualidade de vida. OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida dos pacientes renais crônicos submetidos à hemodiálise e identificar as ações dos profissionais de enfermagem para a melhoria da qualidade de vida. METODOLOGIA: A presente pesquisa de cunho qualitativo foi realizada em uma unidade de hemodiálise privada conveniada com o Sistema Único de Saúde nos meses de março à abril de 2014, tendo como população de estudo clientes em tratamento que consentiram em participar. Para a coleta foi utilizado um questionário abordando aspectos socioeconômicos e caracterização dos participantes. Os dados referentes à qualidade de vida foram coletados por meio do instrumento WHOQOL-bref. A pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa HUGO sob parecer nº 536.729 e aprovado em 28/02/2014. RESULTADOS: Como principais resultados têm-se que 79,06% são do sexo masculino, 58,13% são casados, 60,46% são aposentados, 83,72% tem renda entre 1 a 2 salários mínimos, na avaliação da qualidade de vida os domínios sobre qualidade de vida geral, psicológico, relações sociais e físico apresentou avaliação 3, tendo uma classificação entre nem ruim nem bom. Nesta, o domínio físico foi o que apresentou menor escore em relação aos outros. As ações de enfermagem que foram consideradas essenciais no tratamento foram proporcionar momentos de distração (41,86%), informação sobre o tratamento (25,58%) e tratamento humanizado (20,93%). CONCLUSÃO: Em todos os domínios analisados o resultado ficou entre nem ruim nem bom, diante disso percebe-se que os pacientes possuem dificuldades em manter uma boa qualidade de vida principalmente no domínio físico, no qual teve menor média. Isso pode ser reflexo da debilitação da doença e alterações relacionadas ao tratamento, fatores que limitam as atividades diárias. Observa-se a necessidade de oferecer um atendimento ainda mais humanizado e confortável a esses pacientes no quesito momentos de distração tentando utilizar esse tempo para abreviar situações de angústia, sofrimento e apreensão.