INTRODUÇÃO: Os profissionais de enfermagem são responsáveis pela maior área de força de trabalho das instituições hospitalares e são os que mais sofrem com condições inadequadas de trabalho, sobrecarga de atividades, baixos salários, que consomem suas energias físicas e psíquicas, podendo levar ao adoecimento e limitações temporárias ou definitivas. OBJETIVO: Analisar os fatores que contribuem para o adoecimento do profissional de enfermagem. METODOLOGIA: Trata-se de um levantamento bibliográfico, onde utilizou-se artigos publicados nas bases de dados: LILACS e SCIELO, idioma português, texto completo, entre os anos de 2009 à 2014, com os descritores: Enfermagem, Saúde do trabalhador, Recursos humanos em saúde. RESULTADOS: Os seis artigos encontrados nas referidas bases dados estão relacionados com os descritores. Na enfermagem, em qualquer área de atuação, há risco para o adoecimento ocupacional. Alterações de saúde como cansaço mental, estresse, dores em membros inferiores, processos infecciosos e distúrbios do sono tem levando a medicalização abusiva ou desnecessária, licença médica excessiva, internação hospitalar e aposentadoria por invalidez. O constante contato com doenças expõe os profissionais a fatores de risco de natureza física, química, biológica e psíquica. A sobrecarga de atividades realizadas pelo enfermeiro gera a sensação de que suas ações ocorrem com a menor qualidade, o que implica em cobranças pessoais, esgotamento físico e mental, repercutindo na saúde do trabalhador. Ainda devido à baixa remuneração da categoria profissional, os trabalhadores de enfermagem buscam outros empregos para complementar sua renda familiar. A complexidade dos inúmeros procedimentos, a responsabilidade e os possíveis acidentes de trabalho aumentam a angústia e a ansiedade dos profissionais, desencadeando, muitas vezes, situações de estresse podendo refletir negativamente na qualidade da assistência de enfermagem prestada aos pacientes e familiares. CONCLUSÃO: É necessário que as instituições tenham um planejamento, a fim de combater o adoecimento, fazendo com que os profissionais se sintam valorizados, motivados e com recursos técnicos e humanos que favoreçam o desenvolvimento de suas atribuições. A gerência de enfermagem pode, por meio do conhecimento de sua equipe, promover ações organizativas e educativas que melhorem a qualidade de vida dos trabalhadores.