A Leishmaniose Visceral (LV) também chamada de calazar entre outras denominações, é causada em todo o mundo por parasitas da espécie Leishmania, apresentam-se de forma grave e letal quando associada ao quadro de infecções concomitantes e desnutrição. No Brasil a Leishmaniose Visceral acomete pessoas de todas as idades, mas os casos registrados na maior parte das áreas endêmicas são em crianças menores de 10 anos, pois são mais susceptíveis por seu estado de imaturidade imunológica celular. O tratamento da LV é feito com o glucantime ou anfotericina B, o sucesso do tratamento dessa doença depende de um diagnóstico correto e rápido, as medidas de controle consistem em investigação epidemiológica, eliminação dos reservatórios. Esse estudo tem por objetivo informar o perfil epidemiológico da Leishmaniose Visceral em crianças grajauenses, e reconhecer os sintomas e tratamento. A metodologia utilizada foi a abordagem quantitativa através da busca dos dados epidemiológicos registrados no SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação Compulsória), no período de 2008 a 2012 na cidade de Grajaú, como uma forma de verificar a permanência, da doença e o acompanhamento dos acometidos. Como as crianças são as mais acometidas por LV, o enfoque da pesquisa foram as menores de 05 anos. Os dados analisados foram comparados com vários trabalhos realizados por outros autores, e os resultados obtidos não diferem dos já mencionados em literaturas. Percebe-se que mesmo com todo o conhecimento a cerca da doença e da sua sintomatologia, ainda há uma grande carência de informações para a população em especiais aos pais para à diminuição do índicie de infecção na população infantil.