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Anais - 17º CBCENF

Resumo

Título:
A TERAPIA LÚDICA E INSTRUMENTALISTA EM CRIANÇAS COM LEUCEMIA: VIVÊNCIAS DE DISCENTES
Relatoria:
MARCOS VINÍCIUS GUSMÃO DA SILVA
Autores:
  • Lílian Dornelles Santana de Melo
  • Joseir Saturnino Cristino
  • Adriano da Silva Meireles
  • Arinete Véras Fontes Esteves
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A leucemia é o câncer que ocorre com maior frequência na infância, e interfere muita das vezes de forma negativa, no desenvolvimento físico-social, emocional e psíquico da criança, em virtude do tratamento agressivo que esses pequenos pacientes são submetidos, influenciando ainda na convivência social e familiar. A terapia musical, lúdica e interativa envolve os pais e familiares nas brincadeiras realizadas, auxiliam a minimizar o estresse gerado em pacientes dentro de unidades hospitalares, buscando trabalhar o raciocínio lógico e motor, a interação conjunta, faz com que as crianças passem a aceitar melhor o tratamento. Objetivo: Identificar a influência da terapia lúdica e instrumentalista na aceitação do tratamento de crianças com leucemia. Justificativa: O Brincar no Hospital, é uma atividade curricular de extensão desenvolvida por acadêmicos de enfermagem da UFAM, com o objetivo de modificar o ambiente hospitalar, tornando-o mais agradável, diante disto, a música é uma ferramenta importante no atendimento ao paciente hospitalizado com doença no sangue e em tratamento quimioterápico, sendo a musicoterapia um instrumento terapêutico que instiga na criança a curiosidade pela música, aliviando o estresse e proporcionado um bem estar emocional. Metodologia: As atividades são desenvolvidas nas enfermarias pediátricas, através da música e das brincadeiras, onde busca-se estimular a criança na melhora de sua autoestima, além de promover a interação entre o paciente e a equipe de saúde, que realiza práticas focando no lado criativo e lúdico da criança com jogos educacionais que utilizam balão, ligas, tinta, brinquedos e a musicoterapia que leva para as enfermarias o violão, violino e pandeiro. Resultados: Na experiência, observa-se que os pacientes e os pais aparentam ficar mais entusiasmados, e a musicoterapia desperta na criança o interesse e a curiosidade no instrumento, aparentando um bem estar físico e emocional que se reflete através da linguagem não verbal. A chegada do grupo nas enfermarias, torna reconfortante e alegre o ambiente hospitalar, por meio das brincadeiras, mesclando-as, para não se tornar rotineiro o brincar. As vivências proporcionam uma visão mais ampla do cuidar, a partir da busca pelo conhecimento científico, estimulando a prática da humanização. O cuidar nos aspectos psicoemocionais possui igual importância que o cuidar físico, pois atende ao princípio da integralidade do SUS, visando assistir o paciente como um todo.