LogoCofen
Anais - 17º CBCENF

Resumo

Título:
ASPECTOS BIOÉTICOS ACERCA DA TERMINALIDADE DA VIDA NA EUTANÁSIA
Relatoria:
MENACELA OLIVEIRA DOMINGOS
Autores:
  • JÉSSYKA CIBELLY MINERVINA DA COSTA SILVA
  • ISMARLEY XAVIER MONTEIRO
  • SYLMARA MAIA DE FRANÇA
  • CLARISSA FERREIRA PINTO
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Ética e legislação em enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A eutanásia é uma realidade que vem sendo praticada desde a antiguidade, o que resulta em grandes discussões ao longo de sua história. O termo eutanásia é derivado do grego eu (boa), thanatos (morte), podendo ser traduzido por boa morte, morte piedosa, morte apropriada, crime caritativo ou simplesmente direito de matar. Essa prática é eticamente proibida no Brasil e faz-se necessário o conhecimento dos profissionais da saúde dessas questões legais. Com isso, é de suma importância na formação do profissional de saúde o estudo da bioética, visto ser um elemento básico na sua formação o que lhe dá a oportunidade de refletir criticamente. Objetivo: Este estudo tem como objetivo identificar e analisar sob a luz da literatura os aspectos bioéticos que permeiam a prática da eutanásia em relação à terminalidade humana e aos cuidados paliativos. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão da literatura com natureza descritiva acerca da temática proposta. A coleta de dados foi realizada no mês de maio de 2014 no site da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), na base de dados Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde - LILACS, Scientific Eletronic Library Online – SciELO e também na literatura impressa. Os seguintes descritores foram utilizados: eutanásia, bioética, terminalidade da vida e cuidados paliativos. Resultados: A eutanásia é um dos assuntos centrais e mais debatidos na bioética contemporânea, possuindo grande relevância no campo da saúde pública, em um contexto de envelhecimento populacional, ampliação das possibilidades terapêuticas na medicina e finitude de recursos para demandas de saúde cada vez maiores. Nesse interim, podemos dizer que os cuidados paliativos surgiram a partir da necessidade de se promoverem cuidados especiais aos pacientes na terminalidade de vida, além de uma assistência que se estende aos familiares, a fim de lhes proporcionar ações integrais no processo de morte e morrer. Conclusão: A experiência de viver em constante sofrimento, por exemplo, devido a uma doença terminal ou a tetraplegia, para algumas pessoas, é descrita como insuportável. Os dias ficam marcados pela agonia e pelo desespero. Neste contexto, a eutanásia pode se constituir em uma genuína libertação para o indivíduo que não tem mais esperanças de voltar a ter sua saúde, seja física ou mental, restaurada. Portanto, é importante debater eficazmente acerca da eutanásia, sem, no entanto, descartá-la.