LogoCofen
Anais - 17º CBCENF

Resumo

Título:
ADESÃO DO PACIENTE AO TRATAMENTO COM ANTIDIABÉTICOS ORAIS ATRAVÉS DOS TESTES DE MORISKY-GREEN-LEVINE E BATALLA
Relatoria:
KÍVIA MARIA RESENDE NUNES COÊLHO
Autores:
  • ANDRÉA PEREIRA DA SILVA
  • BRAULIO VIEIRA DE SOUSA BORGES
  • ARIANE PIRES VELOSO
  • ROBERTO WAGNER JÚNIOR FREIRE DE FREITAS
Modalidade:
Pôster
Área:
Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo:
Monografia
Resumo:
A não adesão aos antidiabéticos orais tem sido constatada como sério problema de saúde pública, afetando diretamente o tratamento de pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2). Objetivou-se, com este estudo, avaliar a adesão do paciente ao tratamento com antidiabéticos orais através dos Testes de Morisk-Geen-Levine (TMGL) e Batalla. Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo e com delineamento transversal, realizado com 63 pacientes, cadastrados e acompanhados em 03 UBS da cidade de Floriano-PI, e entrevistados por meio de um formulário, no período de dezembro/2013 a fevereiro/2014, cujos dados foram digitados em planilha Excel e analisados no software Epi Info. Como resultados, verificou-se que 76,2% eram mulheres, 55,6% pardos, 95,2% mantinham uma união estável ou eram casados, 88,9% eram católicos, 49,2% trabalhadores do lar, 95,2% possuíam moradia própria, 78,0% eram analfabetos e/ou possuíam o fundamental incompleto, 55,6% estavam inseridos na classe econômica D-E, 79,4% apresentavam excesso de peso, 71,4% possuíam a circunferência da cintura (CC) elevada, 71,4% eram sedentários, 31,7% possuíam níveis pressóricos elevados. A adesão ao tratamento medicamentoso pelo TMGL foi de 22,2%. Ao utilizar o Teste de Batalla, a adesão aos antidiabéticos foi de 22,2%. Ao serem feitas as associações entre a não adesão e os fatores sociodemográficos e clínicos, a partir do TMGL, prevaleceram os sujeitos do sexo masculino (80,0%), os pacientes brancos (100%), os casados (80,6%), os evangélicos (84,6%), os analfabetos (100%), os que possuíam moradia alugada (100%), os desempregados (100%), os de melhor classe econômica (100,0%), os obesos (83,3%), com valores de CC elevada (80,0%), hipertensos (80,0%), sedentários (80,0%), fumantes (83,3%) e etilistas (92,9%). Quanto ao cruzamento das variáveis sociodemográficas e clínicas, segundo o Teste de Batalla, observou-se que a não adesão predominou entre as mulheres (81,3%), os católicos (80,4%), os de moradia própria (78,3%), os pertencentes às classes econômicas D-E (85,7%), os obesos (87,5%), os hipertensos (85,0%), os sedentários (77,8%) e os tabagistas (83,3%). A não adesão esteve associada, estatisticamente, nos sujeitos analfabetos (p=0,013), com valores da CC elevados (p=0,011), e que possuíam emprego formal (p=0,003). Conclui-se que a não adesão foi elevada em ambos os testes, necessitando de medidas de intervenção para corrigir tal problema e promover uma melhor qualidade de vida aos pacientes com DM2.