Anais - 17º CBCENF
Resumo
Título:
PREVENÇÃO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO: CARACTERIZAÇÃO DAS PUBLICAÇÕES DE ENFERMAGEM
Relatoria:
SAMANTHA KISSILA DOS SANTOS SOUSA
Autores:
- Samia Raima dos Santos Sousa
- Hugo Napoleão de Moraes Neto
- Juliana Maria da Silva Farias
- Raylanne Nunes Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: O câncer do colo do útero está entre as morbidades que mais atinge a população feminina em idade fértil, sendo a terceira neoplasia maligna mais comum entre as mulheres no Brasil, superado apenas pelo câncer de mama e câncer de pele (não melanoma). Embora sua incidência na população seja alta, esta patologia apresenta um dos maiores potenciais de prevenção e cura se diagnosticada precocemente. Sua detecção precoce se dá por meio do exame de Papanicolaou. OBJETIVO: Caracterizar a produção científica de enfermagem relacionada à prevenção do câncer do colo do útero quanto aos aspectos de conteúdo. METODOLOGIA: Estudo bibliográfico, realizado mediante a leitura de publicações nas bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), no mês de maio de 2014. Utilizou-se os descritores: colo do útero, saúde da mulher e prevenção primária. Foram encontrados 15 publicações com recorte histórico de 2009 a 2014. Utilizou-se um instrumento estruturado para a coleta dos dados com características de conteúdo. RESULTADOS: Os estudos apontaram à necessidade de ampliar as informações que são prestadas as mulheres nos centros de saúde, esclarecendo-se de fato o que é a doença, as formas de transmissão, o tratamento e principalmente a importância de prevenir-se. Ademais, observou-se, em geral, seguir-se a recomendação do Ministério da Saúde para a realização do exame citológico em mulheres de 25 a 59 anos. Os artigos também revelaram que a prevalência da doença ocorre entre os 20 e 35 anos. CONCLUSÃO: Devem-se priorizar atividades de educação em saúde para o diagnóstico precoce e reconhecimento em mulheres sintomáticas e assintomáticas, além do encaminhamento para os serviços de saúde adequados. Por se tratar de uma patologia passível de prevenção, o enfermeiro torna-se agente transformador nas ações educativas em saúde, caracterizando a atenção básica como principal aliada na promoção da saúde.