INTRODUÇÃO: A neoplasia do colo uterino é um sério problema de saúde pública no Brasil, sendo a terceira neoplasia mais comum entre as mulheres e a quarta causa de morte por câncer. O Papilomavírus Humano (HPV) é um dos fatores que podem desencadear o desenvolvimento do câncer de colo do útero, apresentando-se com mais de 100 genótipos com diferentes potenciais patogênicos. A mortalidade por este câncer é evitável em 100% dos casos diagnosticados em fase inicial, a qual é possível com a associação da colposcopia ao citopatólogico, sendo a vacinação uma forma de prevenção. OBJETIVO: Analisar as publicações de enfermagem relacionadas à prevenção do Câncer de Colo Uterino associado ao Papilomavírus Humano através de dados da literatura vigente. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Através de busca sistematizada, abrangendo as publicações nacionais, o estudo incluiu a análise de artigos científicos indexados nas bases de dados LILACS e SCIELO publicados entre 2006 e 2014. Para a seleção dos artigos foram utilizados os descritores: Neoplasias do colo, Prevenção e Controle. Foram excluídos os artigos que não tinham relação com a temática em estudo. A coleta de dados realizou-se em maio de 2014, constituindo uma amostra com 13 artigos. RESULTADO: O objeto de estudo das publicações foram as mulheres vulneráveis ao câncer de colo uterino associado ao HPV e os profissionais envolvidos na prevenção destas patologias, onde buscou-se analisar a maneira como esses incentivam as ações de autocuidado e realização do exame Papanicolaou. As pesquisas foram realizadas em unidades de atenção básica à saúde, em que observou-se em alguns estudos a administração da vacina como forma de prevenção para o HPV, melhorando dessa forma a qualidade do rastreamento no Brasil. Os resultados apontam a importância da compreensão do HPV para controle do câncer do colo do útero. CONCLUSÃO: Cabe aos profissionais de saúde orientar a população feminina quanto à importância da realização periódica do exame Papanicolaou para o diagnóstico precoce da doença, pois isto possibilita o tratamento em fase inicial e, consequentemente, diminuição da morbimortalidade por este tipo de câncer.