Introdução: A hanseníase é uma doença milenar estigmatizante, o Brasil é o segundo país com o maior número de casos no mundo o que configura um grave problema de saúde pública. Diversas estratégias foram implementadas para a diminuição de casos da doença. A assistência de enfermagem na atenção básica torna-se extremamente necessária para que haja o acolhimento e o tratamento eficaz dos pacientes com hanseníase. Objetivo: O objetivo do estudo consiste em identificar as produções bibliográficas acerca da atuação do profissional enfermeiro ao paciente com Hanseníase na atenção básica, publicados no período de 2010 a 2013, descrevendo o conhecimento produzido na temática. Metodologia: Pesquisa bibliográfica, de caráter exploratório, onde foram identificados e analisados 15 artigos, indexados nos bancos de dados ScIELO e Lilacs. Para tanto, utilizou-se como critérios de inclusão artigos nacionais em português, publicados na íntegra que evidenciassem a temática em questão entre os anos de 2010 a 2013. Utilizou-se os descritores Hanseníase, Assistência de Enfermagem e Atenção Básica. Resultados – O estudo demonstrou a importância da assistência de enfermagem no controle e tratamento da hanseníase, assim como na identificação de necessidades das diversas esferas, que se relacionam com o processo saúde-doença. Os profissionais enfermeiros buscam através da consulta de enfermagem estabelecer o vínculo e a confiança, para conquistar o paciente e assim obter resultados mais eficazes. Entretanto existem dificuldades acerca da capacitação dos enfermeiros, muitos profissionais não receberam nenhuma capacitação dificultando sua atuação no seguimento dos pacientes com hanseníase. Conclusão – A Assistência de enfermagem deve ser executada através de um processo coletivo de trabalho, facilitando intervenções com a equipe multiprofissional da atenção básica, ajudando a elucidar os conceitos e preconceitos em relação à hanseníase, qualidade de vida e autonomia dos indivíduos. Existe a necessidade de se ter profissionais sensibilizados e capacitados para se implementar uma assistência humanizada, propiciando uma “integralidade focalizada” no contexto da atenção primária à saúde.