INTRODUÇÃO: A Tuberculose é uma doença infecto contagiosa causada pelo bacilo de Koch, seu agente etiológico é o Mycobacterium Tuberculosis um bacilo Alcool Acido Resistente identificado em 1882 por Robert Koch. Assim diante deste fato, nos rodízios de residência em enfermagem na Maternidade Mãe Luzia-AP, surgiu o interesse em fazer a pesquisa sobre tuberculose, pois apesar de ser um assunto bem informado e divulgado ainda existe profissionais de enfermagem com dificuldade em lidar com pacientes com essa doença, seja pelo seu modo de transmissão ou pelos equipamentos de proteção individual que se deve utilizar. OBJETIVOS: descrever e esclarecer as ações educativas que são importantes para enfatizar a necessidade e importância do tratamento intra-hospitalar e o uso adequado dos equipamentos de proteção individual. METODOLOGIA: O presente estudo se deu por meio de revisão da literatura nos anos de 2004-2013, pesquisas em banco de dados da internet e manuais técnicos do Ministério da Saúde. RESULTADOS: A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa que afeta predominantemente o parênquima pulmonar, mas que também pode acometer órgãos como as meninges, os rins, os ossos, os linfonodos. O principal agente causador da infecção é o Mycobacterium tuberculosis, bastonete aeróbico ácido-resistente que tem lento crescimento. A TB é uma questão de saúde pública mundial, uma vez que é indicada como a principal causa de morte por doença infecciosa no mundo. A TB está diretamente relacionada à pobreza, subnutrição, condições de aglomeração e condições precárias de cuidados de saúde. A transmissão da tuberculose se faz por via respiratória, pela inalação de aerossóis produzidos pela tosse, fala ou espirro de um doente com tuberculose ativa de vias aéreas, salvo raríssimas exceções. Quanto maior a concentração de partículas suspensas no ar, o tempo de exposição aos bacilos e a intensidade da tosse em ambiente pouco ventilado, maior a probabilidade de infecção. Orientações para o profissional de saúde é de suma importância para saber se proteger e evitar danos a sua própria saúde. CONCLUSÃO: Diante disso, quanto maior o número de informações, orientações e esclarecimentos para os profissionais de saúde, mais capacitados serão para lidar com os casos descobertos, mais adequada será a supervisão direta do tratamento, garantindo a cura da doente e conseqüentemente mais rápida a interrupção da transmissão.