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Anais - 17º CBCENF

Resumo

Título:
A BRINCADEIRA COMO FACILITADORA NO PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO DA CRIANÇA COM CÂNCER NO AMBIENTE HOSPITALAR
Relatoria:
LÍLIAN DORNELLES SANTANA DE MELO
Autores:
  • JOSEIR SATURNINO CRISTINO
  • ARINETE VÉRAS FONTES ESTEVES
  • JOELMAR PASSOS DE FARIA
  • RUTE SILVA DE OLIVEIRA PATRÍCIO
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A infância se caracteriza pela utilização frequente de instrumentos lúdicos. Considerando a brincadeira como prática comum, observa-se que se mostra norteadora na interação com o meio e com os outros indivíduos. Tendo em vista que com a hospitalização a criança procura se isolar do mundo externo, aplica-se a ludicidade com intuito de modificar o ambiente e facilitar a socialização com a equipe de enfermagem e os demais pacientes. O projeto ‘O Brincar no Hospital’ se atém a esta proposta de dinamizar o local através de desenhos, danças, canções, balões e histórias. As atividades aplicadas remodelam a rotina dos pacientes a fim de diminuir as tensões e proporcionar momentos agradáveis aos mesmos. O trabalho voluntário é realizado por acadêmicos do curso de enfermagem da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), caracterizados de palhaços. Objetivo: Argumentar sobre a importância da brincadeira no processo de socialização da criança hospitalizada. Justificativa: Baseia-se no fato de que a convivência direta com os pacientes desperta o sentimento altruísta no profissional que deve exercer os cuidados de enfermagem baseados nos princípios da humanização, observando a integralidade do paciente com o propósito de identificar as necessidades específicas que precisam ser atendidas. Metodologia: Foi empregada a prática de atividades lúdicas, como estratégia de promover bem-estar à criança com câncer, além de auxiliar nos relacionamentos intra e interpessoal. Resultados: Conclui-se que os materiais utilizados (brinquedos) promovem modificações no ambiente hospitalar, resultando na interação dos pacientes com equipe de enfermagem e demais integrantes da enfermaria, influenciando de forma positiva na recuperação durante o tratamento, auxiliando no desenvolvimento psicoemocional e minimizando as tensões ocasionadas pela hospitalização. Os palhaços atuam como facilitadores no processo de socialização, pois interagem com todos os presentes, exercitando a humanização para melhoria da qualidade da assistência de enfermagem à criança e propiciando momentos de recreação e distração.