A humanização da força de trabalho de enfermagem em Unidades de Terapia Intensiva envolve a pessoa do enfermeiro e do técnico de enfermagem, em um processo de construção gradual, permanente e dinâmico, que regem diversificadas formas de cuidados críticos, intensivos e paliativos aos pacientes. Tem como questão de partida: Como a equipe de enfermagem se tornam recursos humanos vitais para a humanização do cuidado em Unidades de Terapia Intensiva. No contato contínuo e diário com uma pessoa em estado crítico e/ou terminal, a equipe de enfermagem, coleta informações que determinam as necessidades reais e potencias para sistematizar a assistência de enfermagem, mudando comportamento e atitudes socioculturais e criando melhores condições de trabalho, do serviço e do atendimento. Propõe-se uma reflexão, neste estudo, amenizar o sofrer, evitar complicações e sequelas; protelar o quanto for possível o morrer; necessidade de ajudar e de restabelecer a saúde. Objetivou-se investigar como a equipe de enfermagem constroem práticas de cuidado humanizado. Trata-se de uma pesquisa descritiva, de abordagem qualitativa, do tipo revisão de literatura obtida através de bases de dados da BVS. Para tanto, utilizou-se como critérios de inclusão: artigos nacionais, redigidos em português, e na íntegra que demonstrassem a temática em questão e artigos publicados e indexados nas bases de dados entre os anos de 2007 a 2012. Numerou-se os artigos de UTI.1 a UTI.5 e dispostos num quadro contendo: título, periódico, local, ano de publicação, e principais resultados. Para a realização da análise e discussão dos dados, adotou-se uma abordagem categorial, baseada em Bardin (2011). Percebeu-se que a equipe de enfermagem enfatiza a ética, o respeito, a dignidade humana e o relacionamento interpessoal. Notou-se, que as práticas de humanização são diversificadas, exitosas e bem-sucedidas, atentas a necessidade do outro e responde atentamente a relação compartilhada. Realça-se que o enfermeiro e o técnico de enfermagem se tornam recursos humanos vitais para humanizar os cuidados, quando: se comunicam de forma acolhedora; inspecionam de forma sistemática e focalizada; escutam e interpretam os dados de forma holística, a história de vida e as queixas da pessoa humana; avaliam os dados de forma objetiva e subjetiva para qualificar o cuidado e os problemas colaborativos; mantém a privacidade e o sigilo; respeitam o pudor, além de permitirem cuidados imediatos, benéficos, seguros e humanizados.