As doenças sexualmente transmissíveis constituem um importante problema de saúde pública afetando milhares de pessoas em especial, os adolescentes jovens. Com isso a educação em saúde constitui-se uma estratégia de fundamental importância para prevenção e controle deste agravo. Objetivou-se compreender a educação em saúde como ferramenta de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis em adolescentes. Estudo de revisão bibliográfica, com abordagem qualitativa, realizado no mês de março de 2014, por meio de consultas de artigos indexados na biblioteca virtual em saúde (BVS). Utilizou-se os descritores: educação em saúde, doenças sexualmente transmissíveis e adolescentes. Como critérios de inclusão: trabalhos que abordassem a educação em saúde como estratégia preventiva as doenças sexualmente transmissíveis na fase da adolescência, disponíveis na íntegra, periódicos como veículos de publicação entre 2007-2012; idioma de publicação em português. Encontrou-se 18 publicações, das quais se avaliaram seletivamente seus propósitos, onde se identificaram 06 artigos que obedeciam aos critérios de inclusão para esta pesquisa. Evidenciou-se que as práticas de educação em saúde são reconhecidas como eficaz nas atividades preventivas de doenças sexualmente transmissíveis, haja vista, que se caracteriza como a forma mais rápida de se disseminar informações e por possibilitar um diálogo reflexivo e compartilhado com o público adolescente. Isso mostra que as práticas de educação em saúde desempenha um papel importante na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis em adolescentes, por possibilitar uma aproximação entre o campo da saúde e a sociedade. Conclui-se que a educação em saúde possui sentido coletivo em que aproxima os adolescentes aos programas e políticas públicas de saúde.