A Humanização é definida como o resgate de valores inerentes ao homem que o torna “ser humano”. Na prática do enfermeiro que atua na UTI a humanização refere-se a ver o paciente como um todo e não como um aparato tecnológico, como também é necessário respeitar a subjetividade do outro, portanto, o enfermeiro deve desenvolver ações que atendam as necessidades de cuidado humanizado mesmo no ambiente da UTI. O estudo objetivou identificar medidas que promovam o cuidado humanizado por enfermeiros que atuam na UTI. Trata-se de um estudo bibliográfico, no qual, utilizou-se da busca na biblioteca virtual em saúde (BVS), através dos seguintes descritores: humanização, UTI, enfermeiro. Foram encontrados 109 artigos, e destes, 19 publicações foram incluídas neste estudo. Os limites estipulados foram publicações compreendidas entre 2009 a 2014, disponíveis na integra e em língua portuguesa. Os resultados obtidos identificaram como medidas quem podem promover o cuidado humanizado por enfermeiros que atuam na UTI, as seguintes: desenvolvimento de relações interpessoais (paciente-família-equipe), a empatia com o próximo, a assistência e o acolhimento, cuidado holístico integrando não somente o paciente, mas também a sua família e a comunicação, que de acordo com alguns autores é um dos fatores mais importantes para conseguir praticar a humanização. Conclui-se que a humanização do cuidado dentro da UTI se faz através de medidas que envolvem todos os que estão nesse ambiente, no entanto, os profissionais de enfermagem são os agentes principais para as práticas dessas medidas, portanto, cabe ao enfermeiro, por ser reconhecido como líder da equipe, a responsabilidade de propagar medidas humanizadoras do cuidar, assim como aos profissionais gestores do cuidado a tarefa de capacitar os membros da equipe no desenvolvimento de medidas, que além de contribuir no processo de recuperação do paciente também atuem na melhoria de suas práticas.