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Anais - 17º CBCENF

Resumo

Título:
HANSENÍASE NO PIAUÍ: SITUAÇÃO ATUAL E DIAGNÓSTICO – REVISÃO DE LITERATURA
Relatoria:
FABYANNA DOS SANTOS NEGREIROS
Autores:
  • POLYANNA DOS SANTOS NEGREIROS
  • MARCOS RENATO DE OLIVEIRA
  • TAYANE SIQUEIRA DE LIMA E SILVA
  • NAYRA SAMANTA ALVES LUZ
Modalidade:
Pôster
Área:
Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo:
Monografia
Resumo:
A hanseníase é uma enfermidade infecto-contagiosa causada pelo Micobacterium leprae, um bacilo intracelular obrigatório com afinidade pelas células da pele e nervos periféricos. Atualmente, o Brasil possui grande incidência de casos, sendo assim um problema de saúde pública, e há necessidade de estudos populacionais, onde a doença é ainda é muito prevalente. Assim, o objetivo deste estudo foi descrever sobre a situação atual no Piauí. Este trabalho caracteriza-se como pesquisa bibliográfica qualitativa, na qual para a coleta de dados, foi utilizado levantamento bibliográfico, por meio da busca eletrônica de artigos indexados nas bases BIREME, LILACS, SCIELO, PUBMED, utilizando como critérios de inclusão: periódicos, dissertações e teses como veículo, publicados entre o período de 2009 a 2014; idioma português e inglês. Para isso foram utilizados os descritores “Hanseníase”, “Diagnóstico da hanseníase”, “Morfologia do Mycobacterium leprae”, em que 102 artigos foram incluídos nesta revisão. De acordo com a literatura analisada, observou-se que vários métodos são utilizados para o diagnóstico da hanseníase, como anamnese e exame físico, baciloscopia, exame histopatológico, testes imunológicos e reação em cadeia polimerase (PCR). No Piauí, em 2011 foram notificados 1.242 casos, sendo 1.058 casos novos com um percentual de 52,83% em homens e 47,16 em mulheres. Em 2012, houve a notificação de 1.170 casos da doença, sendo 1.007 casos novos. Destes 56,10% casos foram do sexo masculino e 43,90%, do sexo feminino. No ano de 2013, 773 casos foram notificados, sendo que 640 foram casos novos. Destes 51,71% dos casos foram do sexo masculino e 48,28%, do sexo feminino. Em 2014, ainda não houve nenhuma notificação de casos de hanseníase no Piauí. Ainda, no Piauí, segue-se a mesma disposição nacional, sendo a forma dimorfa a mais predominante. É importante que os estudos nesta área continuem a ser realizados a fim de implantar novas formas de percepção e combate da doença, de investigar as consequências do diagnóstico tardio e de identificar as maiores dificuldades no diagnóstico da hanseníase, para que assim, o Brasil e, especificamente o estado do Piauí consigam atingir as metas estabelecida pelo Ministério da Saúde.