Anais - 17º CBCENF
Resumo
Título:
FATORES DE RISCO RELACIONADOS ÀS INFECÇÕES EM SÍTIO CIRÚRGICO
Relatoria:
TAYANE SIQUEIRA DE LIMA E SILVA
Autores:
- NAYRA SAMANTA ALVES LUZ
- RÔMULO DIAS MOREIRA
- IZABEL CRISTINA DA SILVA CARVALHO
- MYCHELANGELA DE ASSIS BRITO
Modalidade:
Pôster
Área:
Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Infecções de Sitio Cirúrgico (ISCs) são as principais infecções relacionadas a complicação cirúrgica e um dos meios de estudo para se conhecer o nível de assistência à saúde. Essas infecções são causadas principalmente por bactérias e podem ser dividias em três categorias: incisional superficial, incisional profunda e órgãos ou cavidades. OBJETIVO: Conhecer os fatores que contribuem para ocorrência de infecções em sítio cirúrgico. METODOLOGIA: Trata-se de um levantamento bibliográfico, onde utilizou-se artigos indexados nas bases de dados: BDENF, LILACS e SCIELO, idioma português, texto completo, entre os anos de 2009 à 2014, com os descritores Decs: fatores de riscos, infecção de ferida operatória, cuidados de enfermagem. RESULTADOS: Os cinco artigos encontrados nas referidas bases de dados estão relacionados com os descritores. A ISC ainda se constitui uma das principais causas de morbidade em pacientes cirúrgicos, sendo que fatores comuns como a idade, condição clínica, tempo de internação pré-operatória, uso inadequado da antibioticoprofilaxia cirúrgica, duração do procedimento e contaminação da ferida cirúrgica são considerados os principais indicadores de risco. As ISC aumentam em cinco vezes a possibilidade de reinternação, permanecendo o paciente hospitalizado por aproximadamente doze à treze dias, aumentando risco de adquirir outras infecções e levá-lo ao óbito. Através do conhecimento adequado, deve-se discutir quão seguros são os ambientes e os processos empregados na prestação do cuidado à saúde. A vigilância do paciente cirúrgico na maioria das instituições tem ocorrido somente durante o período de internação. Os métodos assistências utilizados atendem parcialmente as necessidades dos cuidados, pois processos como lavagem das mãos, uso correto de antimicróbicos e a realização de pós-operatórios são importantes meios de prevenção de infecção quando bem realizados. CONCLUSÃO: A vigilância dessas infecções deve ser feita durante a internação e após a alta do paciente, pois as ISCs são passíveis de prevenção em sua maioria. Esses dados apontam a necessidade de revisar e sistematizar as intervenções de enfermagem para prevenção e controle de ISC. A identificação precoce da complicação relacionada ao período pós-operatório auxilia na elaboração de métodos para se intervir no processo.