LogoCofen
Anais - 17º CBCENF

Resumo

Título:
CONSEQUÊNCIAS DA TOXOPLASMOSE CONGÊNITA PARA A CRIANÇA
Relatoria:
CINTYA DE FATIMA E SOUSA OLIVEIRA
Autores:
  • Sibele Lopes Goes
  • Mirna Albuquerque Frota
  • Camila Santos do Couto
  • Aldecira Uchoa Monteiro Rangel
Modalidade:
Pôster
Área:
Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A toxoplasmose é uma doença infecciosa que pode ser transmitida verticalmente, ou seja, de forma congênita da mãe para o filho, cuja incidência varia entre 1:1000 a 1:12.000 dos nascimentos. As crianças infectadas podem nascem assintomáticas em cerca de 70% a 90% dos caso, no entanto a maioria desenvolverá sequelas durante a infância ou no início da vida adulta. Objetivo: Revisar as evidências publicadas acerca da transmissão congênita da toxoplasmose e os riscos para a criança. Metodologia: Estudo do tipo revisão integrativa com busca de textos na base de dados eletrônica Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), mediante os descritores: “Toxoplasmose congênita”; “Criança”; e “Transmissão”. Os critérios de inclusão foram: artigos científicos publicados no período de 2008 a 2013, em idioma português e espanhol, com disponibilidade de texto completo na base de dados referida. A amostra do estudo foi composta por 11 artigos. Resultados: Após análise, emergiram as seguintes categorias temáticas: Consequências da transmissão vertical da toxoplasmose para a criança; e Estratégias de prevenção e tratamento da doença. Os artigos analisados apontaram que dentre as principais sequelas da doença nas crianças infectadas estão: as coriorretinites e as doenças neurológicas, ressaltando que estas são mais comuns em casos inicialmente assintomáticos. Evidencias apontam a toxoplasmose como um agravo prevenível por meio de cuidados primários e de ações de educação em saúde, e mesmo após a infecção materna ainda é possível realizar o tratamento medicamentoso, a fim de evitar a transmissão para a criança. Conclusão: O estudo permitiu revisar as evidências publicadas acerca da transmissão congênita da toxoplasmose, a partir do qual identificou-se a necessidade de desenvolver um conjunto de ações globais de medidas preventivas de educação em saúde, aliados a capacitação dos profissionais de saúde acerca da temática, a fim de evitar a transmissão da doença.