Introdução: O acidente vascular encefálico (AVE) é compreendido como um déficit neurológico de uma região do cérebro secundária a lesão vascular, sendo uma das principais causas de morte e incapacidades no Brasil. Predominantemente evidencia-se que a etiologia do AVE é isquêmica na população brasileira. Objetivo: Revisar na iteratura cientifica os principais fatores de risco para o AVE. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada na base de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) através dos descritores: AVE, Fatores de Risco, Emergência. O levantamento gerou uma amostra de 947 artigos, sendo posteriormente refinado através da utilização dos seguintes critérios: publicações dos últimos cinco anos (2009 a 2013); artigos como tipo de documento; disponibilidade do texto na íntegra e idioma português; totalizando uma amostra com 10 artigos para análise. A leitura prévia dos resumos dos artigos permitiu a exclusão de 2 desses, por não se enquadrarem aos critérios de inclusão. Resultados: Os principais fatores do AVE isquêmico (AVEi) abordados foram: idade média dos pacientes, fatores determinantes, sexo e área afetada do cérebro. A idade média dos pacientes acometidos com AVE isquêmico variou entre 49-79 anos de idade, sendo que apenas um estudo comentou a abordagem de AVE em jovens. Os fatores determinantes do AVEi foram divididos em mutáveis: hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes mellitus (DM), dislipidemias e tabagismo; e não mutáveis: hereditariedade, etnia, sexo e idade. Vale destacar que a maioria apontou a HAS como sendo o principal fator que predispõe o AVEi. Foram pouco citados os fatores como fibrilação atrial, uso de anticoncepcional oral e etilismo. Quanto ao sexo mais acometido, as pesquisas apontaram maior prevalência entre as mulheres. Apenas duas das pesquisas estudaram a localização e área do cérebro acometida pelo AVEi, sendo o hemisfério direito o mais comumente afetado, e especificamente o território da artéria cerebral média o local mais acometido pela maioria dos pacientes, sendo esta última a responsável pelas áreas da motricidade e comunicação. Conclusão: Diante do exposto, percebemos o conjunto de fatores que predispõe a ocorrência do AVEi, sendo possível traçar a população mais acometida, contudo, a assistência em saúde deve ser imediata com vistas a evitar complicações decorrentes do AVEi.