Introdução: Sífilis Congênita é resultado da infecção do feto através da transmissão vertical pelo Treponema pallidum, quando a gestante infectada não é tratada ou inadequadamente tratada. Vale ressaltar que o objetivo da Vigilância Epidemiológica é a detecção ativa e precoce dos casos de sífilis congênita para tratamento adequado das mães e crianças, para adoção das medidas de controle visando sua eliminação; interromper a cadeia de transmissão da sífilis adquirida (detecção e tratamento precoce dos casos e dos parceiros). Não esquecendo que a sífilis congênita é doença de notificação compulsória e de investigação obrigatória. Deve ser notificada de acordo com as normas estaduais e/ou municipais. Objetivos: Este trabalho objetivou identificar o que está descrito na literatura sobre a prevalência de casos de sífilis congênita nos últimos 20 anos. Metodologia: A busca bibliográfica foi desenvolvida por meio das bases de dados LILACS, SCIELO e BDENF, só tendo resultados na LILACS. Resultados: A amostra foi composta por dez artigos publicados no período de 2001 a 2012. Os artigos foram agrupados e os resultados divididos em quatro categorias: Prevalência; sinais clínicos; tratamento do RN e tratamento da gestante. Conclusão: O estudo aponta a necessidade da melhoria da qualidade da atenção pré-natal e nas reduções de taxas de sífilis congênita.