INTRODUÇÃO: São frequentes problemas éticos nos prontos-atendimentos e unidades de Urgência e Emergência quando comparado com outros serviços, pelo fato de se caracterizar um atendimento de emergência, isto é, uma situação que requer atendimento imediato, os profissionais de saúde se veem diante de conflitos, necessitando dessa forma de um pensamento reflexivo frente à assistência ao paciente para agir com ética e humanização. Dessa forma é imprescindível repensar as práticas de enfermagem que impulsionem transformações baseadas na humanização. OBJETIVOS: Identificar nos artigos encontrados os problemas éticos mais recorrentes no atendimento Pré-hospitalar de modo a nortear futuros atendimentos de enfermagem. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo bibliográfico sobre a ética e humanização dos profissionais de enfermagem no atendimento pré-hospitalar(APH) realizado no site da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) com os descritores: Ética, Humanização, Atendimento Pré- Hospitalar. Teve como base artigos que referenciasse a temática com os seguintes critérios: artigos on-line Nacionais, publicados nos anos de 2006 à 2013. RESULTADOS E DISCUSSÃO: É notório na literatura que a falta de humanização no cuidado é um grave problema no atendimento ofertado ao público no APH, principalmente por profissionais que banalizam o sofrimento do paciente e/ou família causando situações que refletem no cuidado direto ao cliente. Problemas como: dificuldades na comunicação da equipe multidisciplinar, comentários e exposição no ambiente crítico, formas inapropriadas de comunicação com o paciente e com a família, desrespeito ao direito à informação, anulação do direito de decisão do paciente e da família, distribuição inadequada de recursos na assistência, são fatores que tem sido notórios nos serviços de enfermagem emergência. É preciso resgatar o sentido do cuidado que ficou em segundo plano ante a busca pela cura de doenças, e que o profissional perceba que os princípios éticos devem reger a sua assistência continuamente associados a uma prática complexa, que considera essencialmente, que aquele a quem se presta este cuidado é um “ser digno”, com necessidades não apenas biológicas, mas psicológicas, sociais e espirituais. CONCLUSÃO: É necessária uma reflexão do cuidado ofertado nos serviços de emergência por parte dos profissionais, considerando não só as técnicas utilizadas no atendimento, mas também um olhar humano diante da pessoa visando uma assistência humanizada e holística.