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Anais - 17º CBCENF

Resumo

Título:
SÍFILIS CONGÊNITA NO RIO GRANDE DO NORTE: UMA ANÁLISE TEMPORAL DOS ÚLTIMOS CINCO ANOS
Relatoria:
JANAÍNA MICAELE DOS SANTOS SILVA
Autores:
  • POLIANA RAFAELA DOS SANTOS ARAÚJO
  • MILENA GABRIELA DOS SANTOS SILVA
  • PRISCILA DAYANNE DOS SANTOS ARAÚJO
  • THAINAR MACHADO DE ARAÚJO NÓBREGA
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A sífilis é causada pelo Treponema pallidum, sendo sua forma de transmissão congênita a mais impactante para saúde pública devido às complicações e sequelas que podem vir a acometer a díade mãe/filho. Vale ressaltar que uma assistência pré-natal de qualidade e individualizada é o instrumento mais eficaz na prevenção da transmissão vertical dessa enfermidade. Objetivo: traçar o perfil epidemiológico da sífilis congênita no Rio Grande do Norte (RN). Metodologia: Estudo ecológico, do tipo retrospectivo, realizado com dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) acerca dos casos de Sífilis Congênita de janeiro de 2008 a dezembro de 2013, por local de residência, onde se constatou o registro de 737 casos de sífilis congênita em todo RN. Os dados foram analisados e distribuídos em tabelas e gráficos, almejando expor as seguintes variáveis: distribuição do número de casos por ano de estudo, por sexo e enfocando as cinco cidades com maior incidência nos últimos anos. Resultados: Observamos que o número de registros oscilou entre os anos de 2008 (N=126), 2009 (N=121) e 2010 (N=126), obtendo queda considerável em 2011(N=88), entretanto, a partir de 2012 (N=124) o número de notificações passou a elevar-se novamente, atingindo um pico em 2013 (N=152). Quanto ao sexo verificamos predominância no feminino (51,8%). No que diz respeito às cidades com maior incidência na região identificamos, Natal (N=314), São Gonçalo do Amarante (N=73), Ceará-Mirim (N=46), Macaíba (N=34 casos) e Parnamirim (N=27 casos). Conclusão: Mesmo considerando a subnotificação desses agravos, o que vem a ser um viés em nossa pesquisa, é possível inferir que a elevação no número de registros de casos representa uma falha no manejo da assistência pré-natal na região, tornando-se necessária a elaboração de protocolos para realização da captação precoce da mulher, maior cobertura de exames laboratoriais e garantia de tratamento adequado, visando reduzir ao máximo os índices de transmissão vertical.