Introdução: No Brasil são cerca de 3 milhões de nascimento ano, 98% em hospitais. A cobertura pré-natal é alta. Há utilização inadequada de recursos tecnológicos na atenção obstétrica e elevada proporção de cesarianas. Há baixa inserção de enfermeiras obstétricas na atenção ao parto. O COFEN em parceria com ABENFO criou Grupo de Trabalho para implementar estratégias de apoio institucional às Enfermeiras Obstétricas. Objetivos: Apresentar as ações realizadas pela Comissão de Saúde da Mulher do COFEN para configuração de Rede de Apoio Institucional à Enfermagem Obstétrica no exercício legal da profissão em todo o território nacional. Metodologia: Estudo histórico, social documental apresentando a experiência de atuação dos autores em uma Comissão Permanente de Autarquia de Fiscalização do Exercício Profissional da Enfermagem no Brasil, na articulação e implementação de ações para a constituição de uma rede institucional de apoio a atuação das enfermeiras obstétricas. Resultados: O COFEN em parceria com a ABENFO lançou no Brasil em 2009, Campanha para o Parto Normal. Posteriormente criou um Grupo de Trabalho para implementar estratégias de apoio para o exercício da Enfermagem Obstétrica, bem como elaborar pareceres técnicos, científicos, éticos e legais, baseados em evidências científicas nacionais e internacionais, para orientar a atuação das enfermeiras obstétricas no seu espaço de atuação. Organização e participação em Oficinas para discussão sobre a formação de Enfermeiros Obstétricos com elaboração de Recomendações para esta formação. Articulação com os Conselhos Regionais de Enfermagem, em parceria com as seccionais da ABENFO para a criação de Câmaras Técnicas para implementar esta ações em sua área de jurisdição. A CSM do Cofen e as Câmaras Técnicas dos Conselhos Regionais realizam Encontros Nacionais periódicos para apresentar o resultado de suas ações e discutir estratégias conjuntas de fortalecimento profissional. Conclusões: Com o desenvolvimento de ação conjunta e parcerias, o COFEN e a ABENFO, buscam garantir o fortalecimento e a qualificação da atuação autônoma de enfermeiras obstétricas no país, baseada em evidências científicas nacionais e internacionais, e com respaldo técnico, científico, ético e legal, com consequente impacto na racionalização do uso dos recursos da saúde e na melhoria dos indicadores de morbimortalidade materna e neonatal no país.