O estresse caracteriza-se como um problema de saúde pública em todo o mundo, com ênfase para os trabalhadores de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), resultando em desgaste físico, mental e prejuízo às condições de trabalho e as relações organizacionais. A pesquisa objetivou identificar as produções científicas que melhor abordaram os principais fatores predisponentes ao estresse entre profissionais de enfermagem que atuam em UTI. Trata-se de um estudo de revisão de literatura utilizando os descritores: Estresse, Unidade de Terapia Intensiva e Enfermagem; artigos completos, referentes à problemática do estudo no período de 2008 a 2012; totalizando 13 artigos. Percebeu-se a oscilação de artigos publicados, onde a maior parte foi realizada no ano de 2008, 2009 e 2011; apresentando a desvalorização profissional (n=10), desgaste físico e mental (n=10), condições de trabalho inadequadas (n=9), relacionamento interpessoal conflituoso (n=8), funcionamento da unidade (n=7), sobrecarga de trabalho (n=5), contato intenso com o paciente/familiar (n=5) como principais fatores predisponentes para o estresse. Portanto, medidas preventivas e trabalho em equipe adequado (gestores e profissionais), são essenciais para redução dos riscos de desenvolvimento do estresse ocupacional, resultando em trabalhadores satisfeitos, ambiente de trabalho adequado e assistência qualificada.