A epidemia da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é um agravo emergente, que representa um dos maiores problemas de saúde da atualidade em virtude de seu caráter endêmico e gravidade, provocando graves disfunções no sistema imunológico, destruindo as principais células de defesa do organismo, levando em média de oito a dez anos para se manifestar. O objetivo deste estudo é descrever à disseminação espacial do HIV/AIDS em municípios de médio e pequeno porte do interior da Bahia, relatando as estratégias empregadas pelo programa DST/AIDS, supervisionado pela 12ª Diretoria Regional de Saúde - DIRES. Trata-se de um estudo documentado tipo descritivo, pautado na abordagem quantitativa, realizado no Programa DST/AIDS na Unidade Básica de Saúde Luís Eduardo Magalhães, localizada no Município de Serrinha, Bahia. Nessa perspectiva, constatou-se através dos resultados, que o índice de pacientes com HIV/AIDS nas cidades do interior da Bahia é relativamente pequeno levando em consideração que o Programa abrange cerca de 20 cidades que estão situadas na mesorregião do Nordeste Baiano, que tem como sede a cidade de Serrinha, contendo 98 indivíduos cadastrados e fazendo uso das medicações, sendo que 37% (36 pessoas) são apenas da cidade de Serrinha e os 63% (62 pessoas) correspondem a outras cidades da região, a predominância é maior no sexo masculino por conta da diversidade de parceiras, tendo como dado importante a faixa etária entre 27 à 48 anos, esses dados apontam um déficit de adesão ao tratamento, a maior parte dos portadores do vírus do HIV/AIDS não aderem ao programa devido os municípios serem de baixa população, onde os clientes preferem procurar os serviços em outras cidades de referência. Diante do exposto, destaca-se a magnitude no acompanhamento da evolução da doença na população em todo o seu contexto, assegurando a realização de programas dentro da legislação e divulgando informações pertinentes, que facilita na detecção imediata, através de testes rápidos com ênfase para HIV/AIDS, que têm representado ao longo do tempo uma das prioridades da Vigilância Epidemiológica.