INTRODUÇÃO: Segundo o Ministério da Saúde, o desenvolvimento humano é o aumento da capacidade do indivíduo na realização de funções cada vez mais complexas. É considerada a maturação do sistema nervoso central e, consequentemente integridade dos reflexos. O desenvolvimento é pensado nos aspectos cognitivos, na inteligência, adaptação, interrelação com o meio ambiente e com as pessoas. Contudo, uma das condições que comprometem esse processo evolutivo é a hospitalização prolongada, sobretudo na infância. OBJETIVO: discutir como estratégias lúdicas podem contribuir na evolução comportamental de crianças em situação de internamento hospitalar prolongado. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo revisão de literatura. A amostra foi constituída utilizando-se os descritores: internação; criança; comportamento. Selecionados 5 artigos publicados no idioma português, em periódicos nacionais com publicação eletrônica. RESULTADOS/DISCUSSÃO: O ambiente hospitalar ainda gera medo, desconforto e suspense em crianças. Algumas manifestações são comuns durante a hospitalização como regressões e diminuição no ritmo do desenvolvimento, desordem do sono e alimentação, dependência, agressividade, apatia, estados depressivos, fobias e estados de comportamento em geral. Assim, a incorporação de estratégias como pintura, jogos, contação de estórias com livros e/ou bonecos, cantoria e instrumento musical, interpretação, dramatização contribuem para o melhor enfrentamento da criança com a hospitalização. Os estudos mostram que essas técnicas firmam laços de confiança entre o usuário, família e equipe de saúde, restaura o equilíbrio físico e emocional favorecendo o seguimento do desenvolvimento humano e afasta o sentimento de que o ambiente hospitalar não é bom ou agradável. Favorecem o desenvolvimento de habilidades sociais, autoconfiança, capacidade de concentração e de relaxamento. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que, o lúdico é um eficiente caminho terapêutico por diminuir o estresse e tensão do ambiente hospitalar. Sendo assim, refletindo não apenas no estado emocional, mas também na melhora da resistência orgânica e, consequente redução da vulnerabilidade à infecções. Outro importante aspecto volta-se à importância da presença e acompanhamento dos pais e familiares garantindo a motivação da criança ao tratamento, pois crianças que recebem estimulação por suas conquistas, sentem-se mais animadas a seguir, além do atendimento aos princípios emanados no ECA.