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Anais - 17º CBCENF

Resumo

Título:
DESAFIO DA IMPLANTAÇÃO DE UM NÚCLEO DE SEGURANÇA DO PACIENTE EM UM HOSPITAL ESPECIALIZADO EM ORTOPEDIA
Relatoria:
MARIA APARECIDA THOMAZINI
Autores:
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A preocupação com a qualidade do cuidado e com a segurança do paciente nos estabelecimentos de saúde tem surgido em âmbito global. É um problema de saúde de abrangência mundial; é uma questão ética do cuidado de enfermagem; sendo a enfermagem responsável por promover a segurança do paciente, contribuindo na prevenção de ocorrência de erros. O sistema de saúde deve ser transformado para promover a segurança do paciente. O movimento pela segurança do paciente teve início em 2004, quando a OMS lançou a “Aliança Mundial para a Segurança do Paciente”..Estudos apontam que de cada dez pacientes atendidos em um hospital, um sofre pelo menos um evento adverso como: queda, administração incorreta de medicamentos, falhas na identificação do paciente, erros em procedimentos cirúrgicos, Infecções, mal uso de dispositivos e equipamentos médicos, onde a maior parte destas ocorrências poderia ser evitada com medidas para ampliar a segurança do paciente no hospital. Material e método: Na Clinica de Acidentados de Vitória, iniciamos o programa de segurança do paciente em maio de 2013, com divulgação do tema para todos profissionais do hospital, através de palestras nos setores, abordando a cultura de segurança. Em julho a RDC Nº36 vem tornar obrigatória a criação dos núcleos de segurança em todos os estabelecimentos de saúde. Nomeados os componentes do núcleo, sendo uma equipe multidisciplinar. Levantado informações sobre os eventos adversos que ocorrem e seus fatores causais, pois só assim poderemos estabelecer os protocolos de metas de segurança. Feito um monitoramento dos eventos adversos através de construção de indicadores e ferramentas para trabalharmos cada indicador. Adotamos protocolo de identificação correta do paciente, higienização das mãos, prevenção de queda do leito, prevenção de ulceras por pressão, cirurgia segura e farmacovigilancia. Resultados: Iniciamos a notificação dos eventos adversos no FORMSUS em dezembro de 2013, onde foram notificados até o mês de maio 52 eventos adversos. Instituído com êxito o protocolo de identificação correta do paciente, higienização das mãos, prevenção de queda e ulcera por pressão. Implantada a cirurgia segura em maio, em fase de avaliação. Conclusão: O processo de incorporação destas práticas nas instituições de saúde precisa ser feito de forma progressiva. Deve haver primeiro um movimento de divulgação, conscientização e fundamentalmente de capacitação para que então os núcleos sejam constituídos.