Hanseníase é uma doença infectocontagiosa, cujo o agente causador é a Mycobacterium leprae, a mesma possui preferência por locais de baixa temperatura e células nervosa periféricas, mais precisamente a bainha de mielina das células de schwann, altamente contagiosa, porém de baixa patogenicidade, sua classificação é em indeterminada, tuberculóide, alguns livros colocam que essa forma clínica, encontra-se em clientes resistentes a bactéria, já a diforma e vishoviana, desenvolvida em pessoas sensíveis ao patógeno. A transmissão dar-se pelas vias aéreas, sendo o primeiro sistema que a bactéria tem contato, porém só é possível o contagio, se ocorrer um contato prolongado com uma pessoa infectada. As manifestações clínicas, são, manchas hipocrômicas com alterações de sensibilidade, neurites, que podem levar a deformidades, infiltrações, nódulos. O diagnóstico da hanseníase é primordialmente clínico epidemiológico, sendo que também é necessário a realização da baciloscopia de linfa. Os critérios de tratamento, está voltado para o diagnóstico clínico epidemiológico, onde são avaliados os números de lesões, se o indivíduo possuir até 5 lesões, é classificado como paucibacilar, sendo tratado com 6 doses supervionada de rifampicina e dapsona, e dose diárias dapsona, essas 6 doses em até 9 meses. Se o indivíduo possui mais de 5 lesões dermatológicas com alterações de sensibilidade, é colocado como multibacilar, e o tratamento é de 12 doses supervisionada até 18 meseses, de rifampicina, clofazaminda e dapsona e doses diárias de clofazaminda e dapsona. Sendo que o individuio paucibacilar possui até 9 meses para concluir o tratamento com os poliquioterápicos, e os multibacilar, até 18 meses. O trabalho objetiva, fazer um estudo bibliográfico sobre a hanseníase. Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada nos meses de Abril e Maio de 2014, com a utilização pesquisa bibliográfica com base no banco de dados da LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), livros e monografias. Os artigos demonstraram apesar de ser uma doença antiga, e com inúmeros artigos e pesquisas sobre a doença, ainda, é considerada uma questão de saúde pública, visto que a cada ano, os número de casos novos aumentam, sendo assim, é de extrema importância para os profissionais de saúde, conhecerem sobre a doença, os meios de transmissão, formas clínicas, tratamento e diagnóstico da doença para uma melhor atuação.