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Anais - 17º CBCENF

Resumo

Título:
PREVALÊNCIA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA EM UM ESTADO DO NORDESTE BRASILEIRO
Relatoria:
THAIS BEZERRA RAMOS
Autores:
  • Priscila Ribeiro Melo
  • Renata dos Santos de Sousa
  • Ana Larissa Araujo Nogueira
Modalidade:
Pôster
Área:
Cultura, política e história da enfermagem no mundo
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: No Brasil, a violência doméstica tem sido objeto de crescente denúncia junto à polícia, ao judiciário, aos órgãos públicos de Assistência Social, educação e saúde. É incontestável a relevância do tema, pois se trata de um problema de saúde pública, assumindo assim grandes magnitudes e complexidade acerca da saúde da mulher, ocasionando um amparo nas ações políticas, nas comunidades e em grandes centros urbanos. Objetivo: Descrever a prevalência da violência doméstica em mulheres a partir de dados secundários em um estado do nordeste brasileiro. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, de série temporal com base no plano estadual da violência doméstica e na série histórica dos registros de 2009 a 2012, sendo utilizadas as seguintes variáveis: faixa etária, raça e nível de escolaridade correlacionado à violência física e psicológica com base nos dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), disponíveis no DATASUS. Efetuou-se análise descritiva das variáveis e verificou-se prevalência da violência doméstica em mulheres. Resultados: A partir da análise dos dados, destacando a violência física, encontrou-se 36,03% em mulheres entre 20-29 anos. Na variável raça, a parda ficou mais evidente com 66,88%, enquanto amarela mostrou menor índice cerca de 0,49%. Entretanto, na variável escolaridade, o ensino fundamental incompleto fica evidente com 56,49%, em contra partida o ensino superior completo correspondeu a 1,51%. No que diz respeito à violência psicológica a maior predominância foi entre mulheres na faixa etária dos 20-29 anos (34,84%). Na variável raça, pode-se perceber uma predominância em mulheres pardas 66,47%. Já na variável escolaridade, houve uma elevada predominância em mulheres com ensino fundamental incompleto (55,96%) e menor achados em mulheres com ensino superior incompleto e completo com valores equivalentes a 1,83%. Conclusão: De acordo com os resultados encontrados as mulheres mais acometidas pela violência doméstica, tanto física quanto psicológica, se encontram na faixa etária dos 20-29, de cor parda e com ensino fundamental incompleto. Dessa forma, as campanhas educativas na atenção primária são primordiais na prevenção, combate e controle a violência contra as mulheres, facilitando o acesso principalmente das mulheres com baixo nível de escolaridade, encontradas na pesquisa. Ressalta-se também o papel do enfermeiro na percepção, na orientação e no cuidar da mulher agredida.