Essa pesquisa teve a finalidade de discutir e analisar um dos fatores aflitivos e determinante para a saúde mental com alto nível de interferência no desempenho acadêmico de jovens escolares que se submetem ao processo seletivo das universidades, e ou faculdades, para realização de uma formação profissional: a ansiedade. O contexto escolar, nos períodos que culminam o ensino fundamental e que, regularmente, apresenta-se como definidor dos caminhos profissionais a serem trilhados por sujeitos sociais com faixa etária decisivas para o processo de produção intelectual, e da força de trabalho que deverá contribuir com o desenvolvimento da sociedade moderna, tem se configurado como um espaço social e familiar de fortes pressões psicológicas que por vezes culmina com um sofrimento mental temporário, ou não, dessa população, e que se constitui como sujeito desse estudo. O presente estudo delineou como caminho metodológico, aprovado pelo comitê de ética (Registro: CEP-UESPI 118/11), a produção de dados através da entrevista semiestruturada realizada com quinze estudantes pré-vestibulandos de uma instituição de ensino privado na cidade de Teresina(PI). O processo de discussão baseou-se na análise das seguintes categorias analíticas: a ansiedade no compasso do tempo de estudo e na perspectiva da escolha do campo profissional. Foi verificado a presença incisiva de estados psíquicos como o medo relativo as possibilidades de não atender as expectativas dos familiares, amigos e amores ativando nesse setores de relacionamento a decepção frente a confiança preterida. As considerações finais dessa análise inferi que a ansiedade se presentifica em todas as etapas desse ciclo de estudo e requer o apoio familiar consistente e inconteste além dos grupos sociais nos quais os vestibulandos encontram-se inseridos.