Anais - 17º CBCENF
Resumo
Título:
AÇÃO GERENCIAL DO ENFERMEIRO NA CLÍNICA ONCOLÓGICA INFANTIL
Relatoria:
ALICE SOARES LUGON
Autores:
- Gizele das Neves Minas
- Guilherme Lemos Imbelloni
- Jaqueline Soares Gomes
- Pollyana Marconcini Perim
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO:O enfermeiro tem assumido cada vez mais a gerência de pessoas, de equipes e processos diretos ou indiretamente ligados ao cuidado. Na clinica médica infantil principalmente tratando de pacientes com câncer, a enfermagem deve ter a percepção de que irá lidar com situações de tristeza, estresse e medo tanto da criança como da família, que passa por esse momento tão difícil. Por isso é muito importante fazer a família participar de todo o processo do cuidado terapêutico, pois tal envolvimento pode melhorar o prognóstico da doença da criança e diante dessas situações deve ser realizado um plano gerencial que vise cuidados humanizados para tentar diminuir o sofrimento destes.OBJETIVO: Definir a atuação do enfermeiro no gerenciamento da clínica médica infantil.METODOLOGIA:Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, realizada a partir de levantamentos de materiais que possuem dados já analisados e publicados por meios eletrônicos (artigos científicos e livros), que objetivou compreender a atuação do enfermeiro gestor prestada á crianças portadoras de câncer. Tal estudo foi realizado no período de Outubro à Novembro de 2013.RESULTADOS E DISCUSSÃO:A incidência das neoplasias malignas em crianças não é tão alta como no adulto, porém, no Brasil apresenta-se como a terceira causa de morte na população abaixo de 14 anos. É especialmente na pediatria, que o enfermeiro deve saber que, no contexto hospitalar, a criança perde suas referências por estar longe de casa e de tudo que é comum em sua rotina diária, e que o hospital gera medo e restrições, devido ao seu quadro clínico e seus hábitos rotineiros. Contudo, a enfermagem deve usar meios nos quais possam facilitar a sua interação e a criação de vínculo com as crianças e seus familiares e ainda, obter uma melhora no resultado do tratamento, fornecendo dentro deste uma melhor qualidade de vida para a criança. Uma das melhores formas de distração da criança é a brincadeira, brincando a criança entra em um mundo mágico e se distancia do momento que está passando e da rotina na qual está inserida.. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O enfermeiro então deve atuar no desenvolvimento de um plano gerencial que tem como objetivo a qualidade na assistência prestada ao paciente e família, utilizando de meios que tenham como foco a assistência centrada na patologia da criança, centrada na criança e sua família amenizando o estresse, medo, ansiedade e fatores que prejudicam a efetividade do tratamento.