A atenção integral à saúde da mulher pressupõe que os direitos sexuais e os direitos reprodutivos sejam compreendidos como direitos humanos, assim como levar em conta a diversidade e as necessidades específicas da população feminina. A atenção humanizada é a relação de respeito que os profissionais de saúde estabelecem com as mulheres durante todo o processo gestacional, de parturição e puerpério, e de qualidade que implica no estabelecimento de relações entre sujeitos, ainda que possam apresentar-se muito distintos conforme suas condições sociais, raciais, étnicas, culturais e de gênero. O trabalho tem como objetivo relatar à experiência da assistência dada as mulheres no ciclo gravídico puerperal pelo Projeto Piloto de Extensão Universitária. no período de agosto a dezembro de 2011. Para desenvolver as ações, encontramos algumas dificuldades como: a resistência da equipe de saúde, a infraestrutura do local e o retardo da autorização da Secretaria da Saúde, mesmo assim, realizamos reuniões com os agentes comunitários de saúde e com as mulheres que estavam aprazadas para o atendimento, nesse momento as mulheres, eram convidadas a participarem do projeto, e numa roda de conversas fazerem suas reflexões, discutirem e criticarem o que fosse pertinente aquele momento de suas vidas. A maioria das mulheres que foram atendidas pelo projeto, referiu insatisfação com o atendimento oferecido pelo serviço de saúde, a convivência nos mostrou que as dificuldades existem e que muitas mulheres acabam, sendo, atendidas de forma “automática”, sem qualquer individualização ou humanização apenas para cumprir metas. Os achados deste estudo permitiram entender a importância do atendimento realizado as mulheres nesta fase da vida, e que, a assistência oferecida ainda é muito falha no que diz respeito ao ciclo gravídico puerperal. O projeto teve continuidade, além de aponta-lo como relevante nos aspectos sociais e educacionais fortalecendo o tripé ensino, pesquisa e extensão.